Após quatro anos em obras, o Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), um ícone cultural e histórico do Rio, já tem data prevista para sua reinauguração. Aberto em 1908 e tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1973, o MNBA, localizado na Cinelândia, é um dos poucos edifícios remanescentes da época da abertura da Avenida Central (atual Avenida Rio Branco).
Desde a pandemia, o museu tem passado por uma série de reformas para modernizar e restaurar sua estrutura. Nesta última semana, os trabalhos de restauração das fachadas, cúpulas, claraboias e esquadrias foram concluídos. Ainda estão em andamento as obras de modernização do sistema elétrico, financiadas pelo BNDES com um investimento de quase R$ 4 milhões.
As obras no MNBA não seriam possíveis sem o apoio de diversos patrocinadores e fundos. O Fundo de Direitos Difusos, do Ministério da Justiça, destinou R$ 27,8 milhões para as reformas, que incluíram medidas de prevenção a incêndios e eliminação de infiltrações. A Shell, via Lei Rouanet, investiu mais de R$ 5,8 milhões na climatização do prédio, na expansão da reserva técnica e na criação de uma nova exposição de longa duração. Além disso, o Itaú contribuiu com R$ 1,3 milhão.
A expectativa da diretora Daniela Matera é de que o museu seja reaberto ao público no final de 2025, totalmente recuperado e modernizado. Além das melhorias estruturais, o MNBA também passará por uma revitalização em sua marca e espaços de convivência. Daniela planeja introduzir uma nova logomarca para o museu e criar áreas como bistrô e lojas de lembranças, que serão concedidas à iniciativa privada.
Atualmente, cerca de 70 empregados trabalham para garantir a entrega das obras no prazo.
