A Feira Nordestina de São Cristóvão agora é, oficialmente, Patrimônio Histórico, Turístico, Cultural e Gastronômico do Estado do Rio. A novidade, que dá o título ao pavilhão, localizado em São Cristóvão, na Zona Norte, foi sancionada pelo governador Cláudio Castro e publicada nesta quarta-feira (08/11) no Diário Oficial.
O espaço também já foi reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. Com 37 mil metros quadrados, o ‘santuário’ de delícias e expressões culturais pode ser ampliado e ficar ainda melhor para o público . Há planos de expansão em estudos por parte dos comerciantes. A previsão é de reforma do equipamento, incluindo, por exemplo, a construção de um segundo pavimento; a ampliação do número de boxes, que hoje chegam a 700; mais palcos e a construção de novo e moderno sistema de iluminação e redes de água de reuso, esgoto e gás.
Além da farta culinária — o que inclui a carne de sol e a manteiga de garrafa — e dos artigos à venda no espaço, a feira atrai ainda um grande público com noites de apresentações de forró pé de serra, repentes e com a encantadora literatura de cordel. A lei é derivada de projeto da deputada Tia Ju (Rep).
“A feira é um dos maiores patrimônios culturais do nosso Estado. A lei apenas reconhece no papel o que, para o povo carioca e fluminense, já é mais do que sabido. Ter no Rio de Janeiro a maior feira que simboliza o Nordeste nos orgulha muito. Já são décadas presenteando a nossa população, além de turistas nacionais e internacionais com o que há de melhor na culinária, artesanato, música e folclore de um dos maiores tesouros culturais brasileiros”, declarou Cláudio Castro.