Fernanda Dias- Tipos de sal: qual o mais indicado?

Apesar da presença de alguns minerais, o sal não será uma fonte expressiva de nutrição, já que deve ser ingerido com moderação

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O sal é um alimento importante para a saúde por ser a maior fonte de sódio, um mineral envolvido em diversas funções no organismo. Ele é um dos eletrólitos responsáveis pelo equilíbrio hídrico do corpo juntamente com outros minerais, como o potássio. Participa também da contração muscular, fornecimento de energia para as células, atua no funcionamento cardíaco e renal.

Além disso, o sal é um ingrediente culinário essencial para o preparo dos alimentos afim de harmonizar sabores e garantir uma refeição mais agradável ao paladar. E por ser um ingrediente potente, precisamos saber usá-lo com cautela. Hoje existe uma grande variedade de tipos de sal com granulações, intensidade de sabor e funções diferentes.

Conheça os principais tipos:

Sal refinado

É o tradicional sal de cozinha. Obtido por meio da evaporação da água do mar, em seguida, passa por processos físicos e químicos de refinamento e branqueamento, eliminando todos os minerais e oligoelementos. A legislação brasileira exige a adição de iodo ao sal para prevenir doenças como bócio, cretinismo e alterações na tireoide. A quantidade de sódio do sal de cozinha chega a 40% do seu peso.

Sal light

Assim como o sal refinado, também é obtido da evaporação da água do mar, passando pelos processos de refinamento. É formado por cloreto de potássio e cloreto de sódio. Ele possui a metade do sódio contido no sal refinado e a mesma quantidade de iodo.

Sal marinho

Também é extraído da evaporação da água do mar, porém passa somente por processos de moagem, o que preserva seus minerais e oligoelementos. A principal diferença é que não precisa ser iodado artificialmente, já que mantém  além do iodo outros minerais como magnésio, cálcio e potássio que o sal refinado acaba perdendo no processo de refinamento e branqueamento.

O sal marinho pode ter diferentes granulações:

Sal moído passa somente pelo processo de moagem, é fino e utilizado em várias preparações culinárias.

Sal grosso é recomendado para preparações que irão assar na churrasqueira, assim o sal vai derretendo e saborizando as carnesaos poucos.

Flor de sal

Vem se popularizando nos últimos anos na gastronomia. Ao contrário dos outros, ele é retirado de uma película fina de cristais que se forma sobre as águas salinas, o que lhe confere uma aparência flocada e quebradiça.Assim como outros tipos de sal, também é rico em minerais, como ferro, zinco, magnésio, iodo, flúor, sódio, cálcio, potássio e cobre, proporcionando uma série de benefícios à saúde.No que diz respeito ao sabor, é bastante concentrado, e por isso pode ser utilizado em menor quantidade. Além disso, é crocante, um artifício muito utilizado por cozinheiros para dar textura e finalizar seus pratos.

Sal do Himalaia

Trata-se de uma variação do tipo marinho, porém é retirado de áreas rochosas próximas da cordilheira do Himalaia, entre o Nepal, o Paquistão e a Índia. Costuma ter coloração rosada devido à composição repleta de minerais, como magnésio, flúor, potássio e cálcio.Apesar do seu elevado teor de minerais, sal do Himalaia é principalmente uma fonte de sódio, e o excesso de consumo pode levar a uma série de problemas de saúde, assim como o sal de cozinha.

Recomendação:

A Organização Mundial deSaúde recomenda um consumo de 5g ao dia de sal para evitar o excesso de sódio na alimentação. Porém, a ingesta diária do brasileiro ultrapassa 10g ao dia, ou seja, mais que o dobro da recomendação.Ao ingerir o sal é preciso ter moderação e utilizá-lo em menores quantidades. Também procure moderar o sal no preparo dos alimentos. Além de minimizar o consumo de produtos industrializados, embutidos, carnes processadas e queijos salgados. Beba mais água e procure comer mais alimentos frescos e caseiros.

Afinal, qual o melhor tipo de sal para se utilizar no dia a dia?

O sal marinho é o mais indicado para a saúde. Ele passa por menores processos de produção, preservando naturalmente os minerais em sua composição. Outro ponto a favor, a proximidade desse alimento da sua fonte original de extração. O sal marinho é extraído da costa litorânea brasileira. O sal do Himalaia, apesar da riqueza em nutrientes, exige um longo transporte até chegar a sua mesa, o que pode comprometer sua qualidade. Quanto mais próximo o alimento da sua origem, melhor para a nossa saúde. Apesar da presença de alguns minerais, como as quantidades diárias ideais de consumo são pequenas, ele não será uma fonte expressiva de nutrição. O sal deve ser ingerido com moderação!

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