A primeira edição do Festival Nordestino de Itaguaí termina neste domingo (13/11). E desta vez, quem vai comandar a festa será a banda Bonde do Forró, com previsão de início do show às 0h. O evento, uma iniciativa da Prefeitura de Itaguaí, começou na última sexta-feira e acontece no Parque Municipal da cidade com entrada gratuita. E como nos dois dias antecedentes, a programação começa a partir das 18h.
Segundo a Secretaria Municipal de Eventos, o festival busca divulgar e valorizar a rica e variada cultura nordestina. Além dos shows, um dos principais atrativos do evento é a ampla praça de alimentação, com comidas típicas da culinária nordestina, como o acarajé, pamonha, baião de dois, carne de sol, dentre outros.
Neste sábado, o público conferiu a apresentação do grupo Falamansa, em uma noite regada de muito forró, alegria, diversão e segurança. Presente nos dois primeiros dias da festa, o prefeito de Itaguaí, Rubem Vieira, lembra que o festival já entrou para o calendário oficial eventos da cidade.
“Nossa cidade têm muitos imigrantes. Muita gente japão e do nordeste que vieram trabalhar nas grandes obras, seja no porto, na Ternium e ficaram por aqui, onde constituiram famílias. Então, este evento, assim como foi a festa da Imigração Japonesa, é para lembrar um pouquinho de sua origem, sua cidade. Isso que é o mais importante”, destacou o gestor.
O prefeito enfatiza que, eventos como estes, não só promovem lazer e diversão, mas também aquecem a economia local. “Uma festa como esta arrecada 90% a mais do que a gente gasta. Esse recurso, inclusive, pode ser usado na saúde e educação. Faz gerar emprego: aquele informal, em que o cidadão vende a bala, ao estacionamento, além de empregos diretos, afinal o morador quer vim com uma roupa nova e um sapato novo”.
“Para gente é uma alegria muito grande. Sabemos da importância de trazer as famílias para rua. Eu sempre falo: a Covid-19 causou nas pessoas inúmeros psicológicos, como ansiedade, síndrome do pânico, dentre outras questões, inclusive em crianças”, acentua o gestor.
“A festa resgata a união das famílias; seja no parquinho, poder comer juntos um baião de dois que lembra do nordeste“, acrescenta Rubem.
Moradora do bairro Chaperó, Ana Paula Neves, diz que vai aproveitar os três dias. “A gente precisa de muitas coisas, mas lazer e diversão também é fudamental. Adorei essa temática do evento“, elogiou.
“Está uma festa bem organizada e com total segurança. Muito bom celebrar a cultura nordestina. Quem aqui no sudeste não tem raízes com essa região tão importante“, concluiu Fábio Lima, morador do Engenho.