Festival Panorama reúne grandes nomes da dança contemporânea brasileira em janeiro

Edição de celebração à dança contemporânea brasileira ocupa palcos, praças e ruas do Rio

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Foto: Sammi Landweer/Divulgação

O Festival Panorama celebra seus 30 anos com uma edição presencial, depois de dois anos em formato online. Com grandes nomes da dança contemporânea brasileira, o Panorama ocupará espaços icônicos da cidade, como os teatros João Caetano e Nelson Rodrigues, o Museu de Arte do Rio (MAR), a Praça Tiradentes e as Arenas Dicró e Fernando Torres. Além dos teatros e importantes espaços públicos, o festival vai ganhar as paredes da cidade, com projeções surpresa de dança. O evento fará sua primeira edição de verão, entre os dias 13 e 28 de janeiro de 2023.

“A edição de 30 anos celebra o corpo como matéria-prima da dança e da performance e discute a relação que temos com a história do Rio e do Brasil”, diz Nayse López, diretora artística do Panorama desde 2005.

O festival apresentará peças, performances e intervenções urbanas que colocam em cena alguns dos mais emblemáticos espetáculos dos últimos anos, trazendo de volta ao Rio de Janeiro sucessos dos grandes criadores da dança brasileira, como Alejandro Ahmed, Cristian Duarte, Alice Ripoll e Marcelo Evelin, além de inéditos de novos nomes da dança como Tieta Macau e Idylla Silmarovi.

Em homenagem à sua fundadora, a coreógrafa Lia Rodrigues, o Panorama fará, nos dias 13 e 14 de janeiro, no Teatro João Caetano, a estreia em teatros cariocas de seu mais recente trabalho, “Encantado”.

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No Teatro da CAIXA Nelson Rodrigues, Alejandro Ahmed apresenta “Z”, obra músico-coreográfica do artista, que ficou surdo e nessa peça expressa a relação de seu corpo com o som. Fundador da companhia Cena 11, uma das mais importantes da dança brasileira, Alejandro não dança em cena no Rio de Janeiro há 20 anos. Outro destaque é “The Hot One Hundred Choreographers”, solo de Cristian Duarte, que revive a história da dança numa peça com trechos de 100 diferentes coreógrafos, dos clássicos e contemporâneos aos pop.

Também estão na programação do festival: “Looping: Rio Overdub”, versão carioca do espetáculo dos artistas baianos Felipe Assis, Rita Aquino e Leonardo França, que volta ao Rio para fazer o público dançar a democracia na praça; “Barricada”, projeto de Marcelo Evelin que parte de uma aglomeração improvisada para formar um organismo único e plural; e “Suave”, de Alice Ripoll e Cia. Suave, espetáculo que marcou a chegada do passinho e da dancinha do funk aos palcos mundiais da dança. A companhia Original Bomber Crew apresenta “Treta”, que encurrala o público numa performance que mistura skate, grafite e dança urbana para falar da desigualdade no Brasil; e Paula Maracajá recria o universo mágico do clássico infantil da dança em “tudo que não invento é falso”, inspirado na obra de Manoel de Barros.

O Festival Panorama realiza ainda o seminário “Corpos da História”, com curadoria de Nayse López e Camilla Rocha Campos. Em dois ciclos de conversas, os diferentes corpos, cores e movimentos são trazidos para o centro do debate sobre a construção da sociedade brasileira.

O evento também abre espaço para a cocriação por meio de residências com artistas de fora do Rio de Janeiro. Os interessados podem se inscrever no site do Panorama e os resultados poderão ser vistos na programação do festival. 

Todas as atrações têm entrada franca ou com custo de até R$ 30. Para mais informações, basta acessar o site do evento.

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