Festival transforma sardinha em gourmet e mostra o futuro da pesca sustentável no RJ

De pratos com pão indiano a drinques de cachaça artesanal, evento em Macaé alia tradição e criatividade enquanto movimenta a economia local

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A cidade de Macaé se prepara para receber, entre os dias 11 e 13 de abril de 2025, uma das celebrações mais autênticas da cultura costeira fluminense: o 11º Festival Sardinha, Samba e Choro. O evento, realizado na orla da Praia dos Cavaleiros, consolida-se como um dos principais polos de economia criativa do estado, unindo gastronomia de qualidade, música tradicional e valorização da pesca sustentável.

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Com expectativa de superar os 20 mil visitantes das edições anteriores, o festival é uma realização do Polo Gastronômico de Macaé em parceria com a Prefeitura Municipal, e tem como objetivo fomentar o turismo, apoiar produtores locais e destacar a riqueza cultural da região.

A estrela do prato: sardinha em versões inovadoras

A sardinha, peixe abundante na costa brasileira e conhecido por seu sabor marcante e versatilidade, ganha destaque no evento com pratos exclusivos criados por 15 restaurantes locais. Entre as receitas que prometem surpreender os visitantes estão:

  • “Sardinha no Naan” – uma criação do chef carioca Honório Oliveira (Churrascaria Palace), que combina o peixe com pão indiano e especiarias;
  • “Casquinha de Sardinha” – versão autoral do chef macaense Hugo Dias, com crosta crocante e recheio cremoso;
  • “Beira de Cais” – do restaurante Ilhote, um arroz com sardinhas, mariscos e caldo de crustáceos, temperado com açafrão da terra;
  • “Putanesca do Porto” – macarrão penne ao molho putanesca com sardinha, oferecido pelo restaurante Durval.

Os pratos terão preços acessíveis, em média R$ 25, incentivando a democratização da gastronomia de qualidade.

Música, histórias e drinques autorais

Além da experiência gastronômica, o festival oferece uma programação cultural diversa, com shows de samba e choro, gêneros que traduzem a essência da vida à beira-mar. Destaques da programação:

  • Sexta-feira (11/04): Abertura com o Grupo Escapulindo, seguido pelo Grupo Biguá, conhecido pelo choro caprichado. Às 18h, o chef Rafael Pires (Ilhote Sul) e o pescador Walace (Bar Bico da Coruja) comandam uma “aula-show” com histórias e receitas ao vivo.
  • Sábado (12/04): Às 13h, o pesquisador Rúben Pereira se junta aos Os Chorões, seguido pelo Grupo Desata Nó. À noite, as cantoras Lita Lopes e Ellen Chaffin animam o público.
  • Domingo (13/04): Encerramento com Fábio Horácio Samba, após apresentação de Rúben Pereira e Os Chorões, que farão uma imersão na história cultural de Macaé.

A Sete Engenhos, marca de cachaça artesanal, preparou drinques exclusivos para harmonizar com os pratos:

  • “Jorge Amado” – cachaça envelhecida, maracujá e especiarias, em homenagem ao escritor baiano;
  • “Caipirinha 2 Limões” – combinação de limão tahiti e siciliano;
  • “Geraldino Fitz” – versão tropical do clássico coquetel, com cachaça e suco de caju.

Impacto econômico e sustentabilidade

O festival não só movimenta o turismo em Macaé, mas também reforça a importância da pesca sustentável e do apoio aos produtores locais. “A sardinha é um peixe abundante e nutritivo, e o evento mostra como transformá-lo em alta gastronomia”, explica Renato Martins, chef do Ilhote Sul.

Em 2024, o evento gerou um aumento de 30% no movimento dos restaurantes participantes e consolidou-se como um case de sucesso em economia criativa no estado.

Serviço:
11º Festival Sardinha, Samba e Choro
Data: 11 a 13 de abril de 2025
Local: Orla da Praia dos Cavaleiros, Macaé (RJ)
Horários:

  • Sexta (11/04): a partir das 18h
  • Sábado (12/04) e Domingo (13/04): a partir das 13h
    Entrada gratuita

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Renata Granchi
Renata Granchi é jornalista e publicitária com mestrado em psicologia. Passou pela TV Manchete, TV Globo, Record TV, TV Escola e Jornal do Brasil. Escreveu dois livros didáticos e atualmente é diretora do Diário do Rio. Em paralelo, presta consultoria em comunicação e marketing para empresas do trade.

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