Fiocruz: variante Ômicrom está perdendo força e perto de seu fim

No último Boletim epidemiológico, no dia 8 de abril, a Instituição revelou que o número de casos da doença teve queda significativa no país

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Foto: Josué Damacena/ Fiocruz

De acordo com a Fiocruz, instituição ligada a área da saúde no Brasil, a variante Ômicrom está próxima de seu fim. A variante foi responsável pela terceira onda de infecções da Covid-19 no país, mas agora apresenta queda de 36% nos novos casos e de 41% nos óbitos. Números importantes que demonstram o arrefecimento da pandemia. 

A Média Móvel de mortes pela Covid-19 no Brasil chegou na última sexta-feira, (08/04), a 158 por dia. Os cientistas veem um cenário bastante positivo no país, com essa diminuição, rápida e sólida, dos casos e óbitos.

“Como reflexo dessa tendência geral, houve queda dos indicadores de transmissão em grande parte dos estados, como Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso e também no Distrito Federal“, afirma a Fiocruz, que destaca ainda que, pela primeira vez desde maio de 2020, nenhum estado superou a marca de 0,3 óbito por 100 mil habitantes.

Esse resultado estaria relacionado à grande operação de vacinação da população levado a termo pelo governo. O Brasil conta com 82,5% da população com a primeira dose, 75,4% com o esquema de vacinação completo (duas doses ou dose única) e 37,1% com a dose de reforço. Também contribui para que haja menos vítimas a menor gravidade da infecção pela Ômicron, que evolui para casos severos com menor frequência.

De acordo com pesquisadores da Instituição, “A ampliação da vacinação, atingindo regiões com baixa cobertura e doses de reforço em grupos populacionais mais vulneráveis, pode reduzir ainda mais os impactos da pandemia sobre mortalidade e internações”.

O menor número de casos severos de covid-19 tem permitido que os estados reduzam o número de leitos de terapia intensiva destinados apenas a adultos com a doença no Sistema Único de Saúde (SUS). Mesmo com essa diminuição, a Fiocruz avalia que os estados vêm mantendo taxas cada vez mais baixas de ocupação de leitos por covid-19.

A Fiocruz alerta que metade dos óbitos na última semana epidemiológica foi registrada em pessoas com ao menos 74 anos, o que poderia reforçar uma maior vulnerabilidade dessa população diante da doença. Os pesquisadores ressaltam que seria necessária a aplicação de uma quarta dose nesse grupo. “Há necessidade absoluta de avanço na vacinação dos mais jovens elegíveis (5 a 11 anos) e o início do debate sobre vacinação na faixa de 0 a 4 anos”, diz a fundação, que acrescenta que tem aumentado a contribuição dos mais jovens, principalmente de crianças, no quantitativo total de número de casos.

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