Firjan alerta que esvaziamento do Galeão faz Rio perder transporte de cargas para outros estados

Segundo a entidade, o Estado tem prejuízo de R$ 4,5 bilhões anuais graças ao desarranjo entre o Galeão e Santos Dumont

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
Pista do Aeroporto do Galeão - Foto: Reprodução

A operação conjunta entre os aeroportos Tom Jobim/Galeão e Santos Dumont, localizados na Zona Norte e região central da cidade, poderia render R$ 4,5 bilhões anuais ao PIB do Estado do Rio de Janeiro, segundo o presidente do Conselho Empresarial de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Mauro Viegas Filho, que considera urgente a solução do impasse operacional dos dois terminais.

“O Galeão tem fundamental relevância para a indústria e economia do Rio e do país. Por isso, é urgente uma rápida solução, o mais breve possível. Diversas indústrias fluminenses, que competem em nível mundial e têm no frete aéreo suma importância, estão trazendo suas mercadorias para o Rio de Janeiro por via terrestre, a partir de aeroportos de outros estados. Ou seja, não ter volume de passageiros no Galeão é não ter volume de cargas no terminal”, explicou Viegas Filho.

Na última terça-feira (9), foi realizada a audiência pública “Funcionamento dos aeroportos Santos Dumont e Tom Jobim no Rio”, promovida pela Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, em Brasília. O evento, que foi solicitado pelos deputados Cezinha de Madureira (PSD-SP) e Bebeto (PP-RJ), contou com as participações de deputados federais, representantes do governo federal, estadual e municipal, além de membros da Firjan e da Fecomércio-RJ, que concordaram que o Galeão deve voltar a ter mais voos internacionais em conexão aos destinos estaduais, para ter o número de passageiros pré-crise econômica nacional.

Na reunião, Mauro Viegas Filho lembrou a visita realizada pelo ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, à Firjan, na última sexta-feira (5). Na ocasião, França afirmou que o ministério e o Governo Federal avaliam a readequação de público no Santos Dumont, que está sobrecarregado. Ele disse ainda que, no momento, o Governo Federal aguarda uma resposta da Changi, concessionária do Galeão, se permanece ou não à frente da operação do terminal, para dar prosseguimento à solução final sobre a concessão e operação conjunta entre os dois aeroportos.

Nos últimos anos, o Santos Dumont tem operado com sua capacidade máxima, o que gera uma série de transtornos aos usuários. Por outro lado, o Galeão tem o seu movimento de passageiros e de cargas esvaziado, gerando um prejuízo astronômico à economia fluminense, segundo a Nota Técnica da Firjan “Sistema Multiaeroportos do Rio de Janeiro – Coordenação aeroportuária e seus benefícios socioeconômicos”.

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
entrar grupo whatsapp Firjan alerta que esvaziamento do Galeão faz Rio perder transporte de cargas para outros estados

9 COMENTÁRIOS

  1. Imagina um leilão de um fusquinha meia meia e um participante oferece um ágio gigantesco para afastar a concorrência, optou em oferecer o preço de uma Ferrari Zero, daí com o passar dos anos , este participante se queixa que a outorga está caro demais, lógico, o fysqyunha meia meia foi a preço de Ferrari Zero . Agora o governo vai avaliar se o fusquinha meia meia pode ser negociado novamente, só que a preço de um marea 99.

  2. Galeão tem que ter passagens mais baratas que o Santos Dumont. O ckiente escolhe se quer pagar mais caro pra embarcar pelo Santos Dumont, ou mais barato e seguir até a ilha pra embarcar pelo Galeão. Nao tem outra saída, em grandes metropoles no mundo inteiro é assim que acontece! Aeroportos que ficam em areas mais afastadas tem passagens substancialmemte mais baratas do que seus aeroportos na area central. Assim todos ganham, o equilibrio existe. Fora isso, se for a passagem o mesmo preço, é obvio que o cidadão vai querer o menor deslocamento, vai pelo Santos Dumont.

  3. Diz a materia: ” Na ocasião, França afirmou que o ministério e o Governo Federal avaliam a readequação de público no Santos Dumont, que está sobrecarregado. Ele disse ainda que, no momento, o Governo Federal aguarda uma resposta da Changi, concessionária do Galeão, se permanece ou não à frente da operação do terminal, para dar prosseguimento à solução final sobre a concessão e operação conjunta entre os dois aeroportos “.
    Ou seja, é assim que uma ditadura comunista age pra expulsar capital privado, empresários , e colocar tudo de volta ao controle Estatal, pra sustentar os “cumpanheiros”. Qual foi a estrategia? O governo comunista assume, aumemta a capacidade de passageiros do Santos Dumont pra retirar os poucos que o Galeao recebe, justamente pra aumentar a receita de sua estatal Infraero e ao mesmo tempo quebrar a concessionária do Galeão. Agora, após sufocar a Changi, aguarda a empresa sair fora pra Infraero tomar o controle do aeroporto de volta e aí sim reduzir a capacidade do Santos Dumont pra equilibrar os aeroportos. Mas isso, que poderia ser feito agora, só será feito depois que o Galeão passar pras mãos do governo, pra ser mais uma fonte de mamata, ineficiência e corrupção.

    • Coitadinha da iniciativa privada! Tão oprimidinha pelo malvadão Estado!

      Sempre que a iniciativa privada assume um aparelho DE INTERESSE PÚBLICO e este precisa ser atualizado ou aumentado, o malvadão Estado não a deixa gastar dinheiro com isso, e obriga a pobre donzela indefesa a ficar só com a receita e com os lucros. Se os lucros não são suficientes para a matar a fome da indefesa princezinha privada e ela quer aumentar o tamanho da cozinha, ela insiste, insiste, insiste em tirar o dinheiro da obra do próprio bolso dela, mas o malvadão é impiedoso e decreta: aqui, só quem gasta bilhões com melhorias e ampliações sou EU, o malvadão! Você, princezinha, só pode ficar com o lucro! E pare com esse choramingo, senão, eu dou a mamata pra outra princezinha privada.

      Só acredita em contos de fadas quem quer.

  4. Para com a paranóia e mimimi, não dá para competir com Campinas no quesito carga internacional . Carga doméstica e mala postal nacional já chega rodoviário via Guarulhos e Mala postal internacional via Curitiba.

    Parem com o mimimi.

  5. Deixe a demanda decidir , ninguém quer ser obrigado a deixar de tomar Coca Cola por Pepsi a base da canetada “Ditadura” . A concessão foi muito cara seu ágio, foi o mesmo que comprar um fusquinha meia meia a preço de Ferrari Zero. Mesmo alguns voos de SDU sendo imposto sua volta a GIG a base de canetada , a outorga não vai ser paga pois é muita grana de outorga. A coisa tá feia. E a culpa é do aeroporto mais charmoso do Brasil que é SDU ? . É até psicodélico ficar sem ver o Pão de Açúcar , Cristo Redentor , Praia de Copacabana através da janela do avião .

  6. Essa situação já causou – e causa – prejuízos incalculáveis para a economia da cidade e do estado. Santos-Dumont tem de ser complementar ao Galeão, que é o aeroporto internacional e de conexão.

    Chega do Rio ser o grande destino internacional do Brasil e ter seu apelo usado por cidades sem relevância turística.

    São R$ 4.500.000.000,00 de perdas anuais, segundo estudo da Firjan. Isso dá 375 milhões de reais por mês indo para o ralo, ou melhor, para outros estados.

    Você, carioca ou fluminense, tem alguma dúvida de que o Rio precisa de mais voos internacionais? Pois é. Essa luta pelo Galeão também é sua.

Comente

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui