Firjan aponta que o Rio apresenta crescimento em suas reservas de petróleo pelo 2º ano consecutivo

Fechamento de 2022 do Anuário do Petróleo, publicação da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, confirma alta de 13% nas reservas provadas no estado

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Navio petroleiro na Baía de Guanabara | Foto: Rafa Pereira - Diário do Rio

Conforme o levantamento produzido pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), a consolidação dos dados do mercado de petróleo no Rio de Janeiro em 2022 mostrou que o estado fluminense apresentou crescimento em suas reservas de petróleo pelo 2º ano consecutivo, fechando o ano passado com alta de 13% nas reservas provadas. Assim, o volume de reservas provadas no estado alcançou representatividade de 83% do nacional.

De acordo com a plataforma Dados Dinâmicos de Petróleo da federação, parte da publicação Anuário do Petróleo no Rio, o estado fluminense respondeu por 95% dos novos volumes adicionados ao país em 2022. Enquanto isso, a perfuração de poços marítimos no país e no estado no ano passado apresentaram quedas de 27% e 22%, respectivamente.

Na exploração, houve manutenção no número de poços exploratórios perfurados em 2022, onde 12 poços foram concluídos no estado de um total de 17 no país. O levantamento aponta ainda que estas atividades podem gerar diversos desdobramentos para a indústria, como a contratação de sondas, navios sísmicos, atividades de completação de poços, entre outras.

Os dados registram ainda o aumento de 10% na perfuração de poços na bacia de Campos, com impactos imediatos observados na produção, como a redução de quase 12% na taxa de declínio na região em dezembro do ano passado frente a dezembro de 2021. Já a bacia de Santos, principal bacia petrolífera do país, aumentou em 13,5% sua produção, no comparativo de dezembro 2022 e dezembro de 2021. 

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O estado do Rio vem ampliando seu potencial para se tornar o grande polo de energia do país, tendo o petróleo como importante catalisador da indústria. Os diferenciais do estado passam por seu vasto potencial energético, proximidade entre centros de oferta e demanda, grande carteira de novos projetos em segmentos diversos de energia, além de uma base industrial consolidada e de grande tradição de fornecimento ao mercado de energia”, aponta Luiz Césio Caetano, vice-presidente da Firjan.

Em termos de produção de derivados, o estado do Rio apresentou importante incremento de 31% na produção de diesel S-10 em 2022 frente ao ano anterior, como reflexo dos investimentos anunciados em 2021 na Reduc. O Rio também se mostrou superavitário em termos de produção dos principais derivados diante do seu consumo interno. Esta relação foi de 81% para a gasolina A, 68% para o diesel, 62% para o QAV e 16% para o GLP. Por outro lado, o estado precisou “importar” biocombustíveis de outros estados para a mistura.

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1 COMENTÁRIO

  1. Deus queira que continuem sempre aumentando estas reservas, porque este estado do Rio de Janeiro escolheu ter um ambiente de negócios muito ruim. Então, de indústria só fica aqui o que Deus assim quis que ficasse aqui por conta de não poder ser levado fisicamente para nenhum outro lugar.

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