O Rio de Janeiro está próximo de receber, futuramente, o Grande Prêmio (GP) de Fórmula 1. O governador em exercício, Cláudio Castro, recebeu uma carta do CEO da modalidade, Chase Carey, confirmando um acordo com o consórcio Rio Motorsports para a realização da etapa brasileira da corrida na cidade.
Segundo Carey, o único fator que impede um anúncio oficial da F1 em relação ao GP do Rio é a falta das licenças ambientais necessárias e emitidas pelas autoridades competentes.
O projeto, no entanto, encara a resistência de grupos ambientais e políticos contrários à utilização do terreno de Deodoro, na Zona Oeste da capital fluminense. Questiona-se acerca das consequências da obra no ecossistema da Floresta do Camboatá, local onde provavelmente será construído o autódromo.
A Rio Motorsports, vale destacar, pretende compensar o impacto ambiental causado pela construção do autódromo com uma série de ações, como, por exemplo, o replantio de 700 mil árvores, a reutilização de água e políticas de neutralização de carbono.
Confira, na íntegra, a carta enviada por Chase Carey a Cláudio Castro:
”Querido governador Cláudio Castro,
Espero que esta carta chegue bem até você e espero que você e seus colegas estejam bem conforme possível nestes tempos desafiadores e complicados.
Obrigado por seu apoio para marcar a Fórmula 1 no Brasil. O Brasil tem um papel especial na história da Fórmula 1 e nós temos muitos e valorosos fãs no Brasil.
Estou escrevendo para atualizá-lo de que nós agora finalizamos os acordos para uma corrida com o Rio Motorsports LLC, que vai sediar, organizar e promover eventos da Fórmula 1 no Rio de Janeiro. Esses acordos estão prontos para execução e anúncio por parte da Fórmula 1 assim que todas as licenças necessárias forem expedidas pelas autoridades relevantes, como INEA/CECA, no Rio de Janeiro, Brasil.
Por favor, sinta-se livre para me contatar a qualquer momento. Estamos ansiosos para um futuro excitante no Brasil.”
Existem outras áreas mais favoráveis para essa construção do que bem em cima da Floresta do Camboatá. Que os interesses privados não falem mais alto.
Como carioca não tenho interesse algum que seja construído autódromo diminuindo ainda mais a área verde, além disso, no meio a favelas, distante poucos quilômetros, portanto, no alcance de fuzis.