A legalização de negócios desenvolvidos pelos empreendedores cariocas é uma necessidade urgente para estes trabalhadores, que inovam na crise e criam atividades de geração de renda. Mas, para que isso seja possível, é preciso que a Prefeitura promova a desburocratização de seus processos e a simplificação de leis e regras. Este foi o tema abordado na décima-primeira live do Programa Sou Fred Luz. A live do candidato do Novo, que acontece diariamente ao meio-dia, com a participação do humorista Cláudio Manoel e outros convidados, foi aberta hoje com vídeo de apoio do técnico de vôlei Bernardinho.
“Para as pessoas cumprirem as regras, é preciso que estas regras sejam poucas e claras. No Rio de Janeiro, temos um emaranhado de leis e regras que fazem com que o pequeno empresário não consiga se legalizar”, explicou Fred Luz.
O candidato esteve pela manhã no centro comercial de Madureira, onde ouviu muitas reclamações de pessoas que querem formalizar seus negócios, mas se assustam com a burocracia e com a quantidade de taxas a serem pagas. Fred Luz lembrou que o Partido Novo liderou um revogaço de leis no Congresso Nacional, justamente para facilitar a vida daqueles que querem empreender, gerar emprego e renda.
“Um estudo recente mostrou que no Brasil se fazem 37 leis por dia. Temos que anular muitas delas e consolidar as mais importantes para que os processos sejam claros”, disse ele.
O candidato também criticou o pacote de bondades enviado pelo prefeito Marcelo Crivella (Rep) à Câmara de Vereadores, onde propõe, entre outras medidas, a redução do IPTU. “No início do governo, ele aumentou os impostos e agora quer reduzir as receitas da Prefeitura para quem assumir no próximo ano? Nós somos a favor da redução dos impostos, mas antes é preciso arrumar as contas da Prefeitura, reduzindo as despesas para que sejam menores que as receitas”.
Ele citou artigo do professor do Instituto de Economia da PUC, Márcio Garcia, publicado recentemente na publicação Carta da Indústria, da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), que coloca a questão fiscal como o ponto central do Brasil e classifica de “neurose” o longevo problema do país de gastar muito e mal.
“Enfrentar essa situação é fundamental para a atração de investimentos e a geração de empregos”, afirma Garcia.