Neste domingo (08/11) , o último da campanha eleitoral no 1º turno, o candidato a prefeito do Rio de Janeiro Fred Luz (Novo) participou de carreata pelas ruas dos diversos bairros da Zona Sul da capital fluminense, acompanhado de candidatos a vereador pelo seu partido. Às 12h, como acontece diariamente, entrou na live do ”Programa Sou Fred Luz”, a 14ª da série, quando conversou com o ex-jogador do Flamengo Tita, campeão mundial de 1981, sobre as saídas para resolver os grandes problemas da cidade.
”Para um time ser bom, é preciso ter dinheiro para investir. Se não houver disciplina na gestão, os objetivos não são atingidos. O Rio tem um potencial monumental, mas precisamos de uma gestão séria, competente, com tolerância zero com a corrupção”, disse o candidato, fazendo uma comparação com o Flamengo, clube do qual foi diretor-geral, na fase em que se tornou o mais rico do Brasil, após passar por um choque de gestão.
Fred Luz lembrou que definiu em seu plano de governo o que chamou de missões, as propostas consideradas prioridade zero da gestão: fazer com que as crianças do Ensino Fundamental aprendam a ler e escrever, eliminando o analfabetismo funcional, cujos índices hoje são altos na rede municipal de Educação; fazer com que a rede de Saúde tenha performance semelhante à da rede privada, quadruplicando a capacidade de atendimento, e melhorar este atendimento com uso de tecnologia, para que os pacientes possam marcar consultas, exames e cirurgias pelo celular; acertar as contas da Prefeitura com redução de gastos e as reformas administrativa e da previdência; estimular o desenvolvimento econômico, apoiando empresas para que operem no Rio; e liderar um plano de segurança integrado, com a participação dos governos federal e estadual, para reduzir os índices de criminalidade e fazer o ordenamento urbano da cidade.
O roubo de cargas no Rio, um dos motivos que afugenta as empresas, foi lembrado por Tita, que citou como exemplos as empresas Azul e Walmart. No primeiro caso, a companhia aérea desejava instalar seu escritório-central no município, mas decidiu se fixar em Campinas porque não concordou com o ”pedágio” cobrado pelo então governador Sérgio Cabral, de acordo com o ex-jogador. No segundo, o roubo de cargas fez com que a empresa deixasse de operar no Rio.
”Quem perde com isso não são só as empresas, mas todos os cariocas, porque são vagas de trabalho que se fecham”, lamentou Fred Luz.