Freixo se encontra com catadores de materiais recicláveis e promete valorizar trabalhadores

Freixo reuniu- se com os trabalhadores no museu criado pela Coopama e pela Cooperativa de Trabalho e Produção dos Catadores de Materiais Recicláveis

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Alessandro Molon, Marcelo Freixo e Carlos Minc - Foto: Pedro Prado

O candidato ao governo do Estado Marcelo Freixo (PSB) esteve na manhã desta segunda-feira (05/9) com representantes de 15 cooperativas de catadores de materiais recicláveis que atuam na capital e região metropolitana para falar sobre propostas para fortalecer o setor. O encontro aconteceu na sede da Cooperativa Popular Amigos do Meio Ambiente (Coopama), em Maria da Graça, bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro. Também participaram do encontro o candidato ao senado Alessandro Molon (PSB) e o candidato a deputado estadual Carlos Minc (PSB).

Freixo reuniu- se com os trabalhadores no museu criado pela Coopama e pela Cooperativa de Trabalho e Produção dos Catadores de Materiais Recicláveis (Coopideal), que funciona no mesmo local, com materiais recicláveis. O candidato ao governo falou sobre a importância de valorizar os trabalhadores como forma de gerar emprego e renda e proteger o meio ambiente. “Os catadores transformam o lixo, que é problema nas grandes cidades, em solução para geração de emprego e proteção ambiental. O nosso governo vai valorizar e dar apoio aos catadores através de qualificação e equipamentos para que eles possam realizar com dignidade esse trabalho que é tão importante. Também vamos aumentar o salário mínimo regional, que foi congelado por Witzel e Castro, para R$ 1.585“, afirmou Freixo.

O candidato lembrou que é essencial que o governo do Estado faça parcerias com as prefeituras para a contratação das cooperativas para garantir a coleta de materiais recicláveis e a adequada remuneração dos trabalhadores. “O governo tem que exercer um papel de liderança e articular com as prefeituras as parcerias com as cooperativas, que são fonte de sustento de milhares de famílias, principalmente para as chefiadas por mulheres, que são 70% da mão de obra“, explicou.

Antes de percorrer as instalações, que além do setor de seleção e separação dos materiais recicláveis tem uma marcenaria para montar móveis a partir de madeira rejeitada, Freixo ouviu lideranças históricas dos catadores. Sebastião dos Santos, conhecido como Tião, começou a trabalhar no lixão de Jardim Gramacho, em Duque, hoje desativado. Ele é presidente do Movimento Eu Sou Catador. “Aqui no Rio de Janeiro deveria ser construído um grande polo de reciclagem. O lixão de Gramacho foi fechado, e tinha mesmo que ser fechado, mas nada foi feito pelas famílias que dependiam dele para sobreviver. Esse passivo ambiental e social tem que ser corrigido“, defendeu. Tião lembrou que 90% dos materiais recicláveis utilizados pela indústria são recolhidos pelos catadores, que não têm nenhum apoio.

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