Nos últimos meses, uma série de furtos tem ocorrido no Campo de São Cristóvão, levando ao desaparecimento de cerca de cem metros do gradil de ferro fundido de uma mureta. De acordo com testemunhas, os furtos vêm acontecendo desde o final do ano passado, e o mais recente ocorreu no último fim de semana. O trecho afetado pelos vândalos abriga duas instituições de ensino: a Escola Municipal São Luiz Gonzaga e o Colégio Pedro II. As peças furtadas servem como guarda-corpo de uma das pistas, que está localizada a uma altura de cerca de dois metros acima do nível das demais, gerando preocupações com relação a possíveis acidentes.
O DIÁRIO DO RIO foi o primeiro a alertar sobre o vandalismo em São Cristóvão, em novembro do ano passado, quando uma balaustrada foi saqueada.
Atualmente, de um total de 19 peças em ferro fundido, apenas oito ainda estão no local, mas incompletas. As partes superiores foram levadas, assim como algumas luminárias que ficavam sobre a mureta. Marconi estima que cada peça furtada tenha um peso entre 30 e 35 quilos.
A Polícia Militar (PM), por meio de nota, informou que o comando do 4º BPM (São Cristóvão) tem empregado policiamento na área e reforçado a segurança com o Regime Adicional de Serviço (RAS). No entanto, a PM não fez referência aos furtos do gradil no Campo de São Cristóvão.
Apesar disso, a PM ressaltou que, de acordo com dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), houve uma queda de 26% no total de furtos e 53% nos roubos de rua na região, comparando os cinco primeiros meses de 2023 com o mesmo período do ano anterior. A PM enfatizou a importância da colaboração da população para realizar denúncias e acionar as equipes de segurança, além de registrar os casos em delegacias da Polícia Civil, para que sejam iniciados procedimentos investigativos e analisada a mancha criminal.