Golaço: empresário que quase foi jogador de futebol é o responsável por uma das maiores redes de farmácia do Rio

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Joel e Neymar

É inevitável não lembrar da música famosa com banda Skank e seu marcante refrão “quem não sonhou em ser um jogador de futebol”. Para alguns, o sonho fica distante, passa longe. Para outros, bate na trave. Sendo assim, novos sonhos precisam ser formados e realizados. Esta situação resume um pouco da vida de Joel Cumani, o empresário responsável pela rede de farmácias Cumani, presente em diversas partes do Rio, hoje com 92 lojas.

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Loja da Rio Branco, Centro do Rio


Criado em Campo Grande, Zona Oeste da cidade, Joel de uma família que teve profissionais da bola. O pai jogou no tradicional clube que leva o nome do bairro onde Joel foi criado e os tios vestiram a camisa do Bangu. “Passei boa parte da minha vida em um campo de futebol”, lembra.

Joel jogou pela base do Fluminense, em Xerém, na mesma época em que Thiago Silva, zagueiro da Seleção Brasileira, estava lá. Contudo, em uma dessas jogadas do destino que a vida nos revela, ele sofreu um acidente, aos 19 anos de idade, e quando recuperou o joelho não poderia mais ser um atleta profissional.

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“Fiquei muito triste, desanimado”. Mas o jogo continua e Joel passou para novas estratégias. Filho de um oficial da PM, quis ir para a corporação. Porém, o pai não deixou esse sonho ir para frente. Entrou para a faculdade de direito, estudou alguns períodos, todavia, sentiu que ali não era sua posição ideal.

“Uma grande parte da minha família é do ramo da farmácia. Então, eu decidi investir nesse ramo também. No início, não tive muito apoio. Só dos meus avós. Fui para Minas [Gerais] na casa deles pedir um empréstimo de 20 mil reais para começar. Isso há 19 anos atrás. Disse para meu avô, Cumani, que pagaria com o tempo. Ele disse que me emprestaria 40 mil e que não precisava me preocupar com pagar, que se era meu sonho, eu tinha que investir nele e ser feliz. Abri a primeira loja e não paramos mais”, conta Joel.

No início, o jogo foi duro. “Eu dormia na farmácia direto. Perdi natal, ano novo, carnaval. Me lembro de uma vez que meu pai me disse que eu estava perdendo agora para ganhar mais na frente. Nunca mais esqueci disso”.

Tanto Joel não esqueceu que hoje, casado e pai de família, pensa em passar os ensinamentos e os negócios adiante, como quem dá um passe preciso.

“Sou apaixonado pelo que faço e passo isso para meus filhos. Sou apaixonado por farmácia, não faço o que faço só pelo dinheiro e mostro isso para os meus filhos, que eles são sucessores, que essas coisas se passam de geração para geração”, afirma o empresário.

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