Em entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira (17), na cidade de Petrópolis, o governo do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), afirmou que pretende retirar todos moradores que moram em áreas de risco na região. O governador lembrou também que a tragédia da Cidade Imperial relembra outras tragédias ocorridas na Região Serrana do Estado.
“Teremos postura corajosa e desmedida para fazer o que precisa ser feito, doa a quem doer. O que a gente tem que entender é que há uma dívida histórica desde outras tragédias que tiveram. Foi sim um caráter excepcional duro. Foi a maior chuva desde 1932”, disse Cláudio Castro.
A situação da cidade é muito crítica, segundo Castro. As dificuldades financeiras que afetam o município foram agudizadas de forma extrema, após a tromba d’água caída nesta terça-feira (15). Por isso, o governo do Estado planeja completar o cadastro das pessoas em situação vulnerável para que elas possam receber um cartão para a compra de imóveis e outros itens necessários à sua manutenção, até a próxima semana. “Estamos fazendo um trabalho muito sério. Sabemos da dificuldade financeira do município, o governo vai entrar com o que for necessário aqui”, afirmou o governador.
De acordo com Cláudio Castro, os socorristas seguirão trabalhando de forma intensa nas buscas por sobreviventes e vítimas fatais durante a noite. Até agora, segundo a Defesa Civil, o saldo da tragédia é de 94 mortos.
Pior chuva desde 1932
Durante a coletiva, Cláudio Castro, que estava acompanhado do prefeito da cidade, Rubens Bomtempo; destacou a excepcionalidade da chuva que atingiu a cidade de Petrópolis. Segundo ele, foi o maior volume de chuva desde 1932. Ao todo, caíram 240 mm de água em um período de 2 horas. “Foi uma chuva altamente extraordinária, uma tragédia histórica”, afirmou.
Claudio Castro e o prefeito de Petrópolis deviam estar presos e não em comitês de crise.
Mais de 90 pessoas morreram e não foi SÓ por causa da imprevisibilidade (?) da natureza.
Falta água. É culpa da falta de chuvas. Chove muito mas falta água é pq choveu no lugar errado, tinha que ser nas represas e assim vai empurrando as responsabilidades no “incontrolável”.
No Portal Transparência podemos ver: apenas 47% do valor previsto em orçamento para ser gasto no ano passado para prevenção e respostas a desastres. R$ 192,8 milhões de R$ 407,8 milhões.
Toda vez que um gestor público é omisso ele deve ser responsabilizado porque ele está aceitando riscos.
Ainda vão dizer, que ele é um bom governador e tem que ser reeleito.