Governo do Estado assina licenças para a construção do Sistema Coletor de Tempo Seco na cidade do Rio

Responsável pela interceptação do esgoto despejado irregularmente nas galerias pluviais, a estrutura funciona nos períodos não chuvosos

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Divulgação

A Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas) e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) assinaram as licenças ambientais que permitirão executar o Sistema Coletor de Tempo Seco (CTS) na Baía de Guanabara, à cargo da Águas dos Rio; e no Complexo Lagunar de Jacarepaguá, sob responsabilidade da Iguá. O CTS é responsável pela interceptação do esgoto despejado irregularmente nas galerias pluviais rumo às redes de esgoto. A estrutura funciona nos períodos não chuvosos, quando não existe correntes de águas pluviais nas galerias interceptadas.

“A assinatura dessas duas licenças é fundamental para alcançarmos o Estado do Rio de Janeiro que queremos: com qualidade de vida para a população, respeito aos patrimônios ambientais e cooperação entre as instituições com os mesmos ideais que os nossos”, comemorou o vice-governador e secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Thiago Pampolha (União).

À Águas do Rio caberá a criação de um cinturão de proteção da baía, através da construção de aproximadamente 47 quilômetros de grandes coletores, estações de bombeamento e outras estruturas. Além disso, a concessionária também será responsável pela criação de mais de 120 pontos de captação em tempo seco na cidade do Rio, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Belford Roxo, São Gonçalo, Mesquita, Nilópolis e Itaboraí.

O empreendimento conta com um investimento de R$ 2,7 milhões e deve ser iniciado em dois meses. A previsão é de que mais de 400 milhões de litros de esgoto serão coletados, impactando de forma positiva a vida dos ecossistemas da Baía de Guanabara. Os cerca de 10 milhões de habitantes das 17 cidades que compõem a bacia hidrográfica da Baía de Guanabara serão beneficiados com uma água mais limpa e saudável.

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“A recuperação da Baía de Guanabara, além de melhorar a qualidade de vida de milhões de pessoas, será determinante para impulsionar a economia do estado, especialmente o turismo. Isso atrai investimentos, gera empregos e renda e vai resgatar o orgulho do cidadão fluminense em ter esse patrimônio da humanidade vivo e pulsante”, esclareceu o presidente da Águas do Rio, Alexandre Bianchini.

A intervenção no Complexo Lagunar de Jacarepaguá, sob responsabilidade da Iguá, conta com investimento de R$ 126 milhões. De acordo com as previsões da concessionária, na primeira etapa serão instalados 26 pontos de captação no Canal das Taxas e no Rio Arroio Fundo, ambos na Zona Oeste da cidade. Com isso, serão retirados dos rios e canais da região mais de 170 litros por segundo de esgoto in natura. A obra, que deve ser iniciada em setembro, terá duração de 18 meses.

“Chegamos ao Rio de Janeiro com o compromisso de transformar o saneamento na região da Barra da Tijuca, Recreio e Jacarepaguá. Receber o licenciamento do projeto de implantação dos coletores de tempo seco (CTS) é de uma felicidade enorme para a companhia e todos nós. A instalação da primeira fase de coletores irá beneficiar diretamente cerca de 60 mil habitantes dos bairros do Recreio, Praça Seca e Cidade de Deus, formando um cinturão de proteção que contribuirá para revitalização do complexo lagunar. O CTS é uma solução que visa contribuir com a diminuição da carga orgânica que chega às lagoas, bem como com a melhoria da qualidade de vida das comunidades. O projeto faz parte de uma série de investimentos que a empresa planejou fazer para alcançar a universalização do saneamento básico, e o impacto social e ambiental será sensacional”, esclareceu o diretor-geral da Iguá no Rio de Janeiro, Eduardo Dantas.

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