De acordo com o secretário de Estado da Casa Civil, Nicola Miccione, a licitação do bloco remanescente do leilão da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), de abril deste ano, poderá envolver em torno de R$ 7,5 bilhões, entre taxas para os governos e investimentos em obras. O governo do Estado do Rio de Janeiro pretende fazer o leilão ainda este ano. O primeiro leilão da Companhia trouxe uma arrecadação de R$ 22,7 bilhões.
Em abril deste ano, a concessão foi oferecida ao mercado em quatro blocos. O bloco 3 terminou sem interessados. Era formado por bairros da zona oeste da capital e seis cidades do interior. A área foi oferecida por um mínimo de R$ 3,5 bilhões.
Com a falta de interessados, o projeto foi reformulado e cresceu, com a inclusão de mais cidades. A nova proposta inclui 18 municípios do interior. O governo estadual quer, também, incluir Angra dos Reis, no litoral sul. Com Angra, o projeto de concessão passaria a alcançar cerca de 3 milhões de pessoas, exigindo cerca de R$ 5 bilhões em obras. O valor mínimo de outorga deverá passar para R$ 2,6 bilhões.
No início deste ano, Estado e prefeituras fluminenses levantaram R$ 22,7 bilhões, bem acima dos R$ 10,6 bilhões mínimos.