Governo do Estado lança operação Siga Legal para coibir circulação de motos e carros irregulares

Desde o início da operação, o número de crimes cometidas por motociclistas sofreu um declínio de 18,6%, entre janeiro e maio deste ano

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Divulgação / Governo do Estado

Após um ano combatendo a circulação de motocicletas e automóveis irregulares, as operações regulares do Governo do Estado do Rio de Janeiro resultaram na criação do programa Siga Legal, que agora é permanente. A força-tarefa estadual é composta pelo Detran.RJ, pelas polícias Militar e Civil, além do Detro.

Na manhã desta terça-feira (18), na operação de estreia, os agentes públicos detiveram dois motociclistas na pista central do Aterro do Flamengo,na Zona Sul da cidade. Os homens foram levados para a 9ª Delegacia de Polícia, no Catete, na mesma região. Um deles preso por adulteração da placa do veículo – crime previsto no Artigo 311 do Código Penal. E o outro por fugir da Siga Legal em alta velocidade pela contramão. Capturado pelos agentes, foi verificado que ele estava com carteira de motorista vencida, além de ter anotações por crime de trânsito. A moto por ele conduzida constava sistema como furtada, mesmo com o registro de devolução ao proprietário.

O governador Cláudio Castro (PL) destacou que as operações do Siga Legal são realizadas a partir de análises das regiões com maior incidência criminal. Para Castro, a realização de blitzes nas vias fluminenses devem contribuir para o recuo da mancha criminal e o aumento da sensação de segurança da população.  

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“Essas operações do dia a dia, de fiscalização de motos e veículos irregulares, mostraram a sua eficácia e, por isso, estamos lançando o programa permanente Siga Legal. Elas são orientadas por análises que apontam onde esses crimes ocorrem com mais frequência, como roubo de pedestres e de veículos. Dessa forma, as blitzes contribuem muito para coibir a circulação desses criminosos e aumentar a segurança da população fluminense”, disse Castro.

O Estado do Rio registrou, em maio deste ano, um decréscimo de 22,7% nos casos de roubos a transeuntes – foram menos 759 casos registrados. Comparando-se o mesmo período de 2022, a redução foi de 8,2%.

A força-tarefa estadual realiza 16 operações por dia, na capital, na Região Metropolitana e em cidades do interior. A partir desta quarta-feira (19), o município de Cabo Frio, na Região dos Lagos passará a ser fiscalizado.

O presidente do Detran.RJ, Marcus Amim, afirmou que, desde o início da operação, o número de crimes cometidas por motociclistas sofreu um declínio de 18,6%, entre janeiro e maio deste ano, no comparativo ao mesmo período do ano passado.

“As fiscalizações diárias inibem a prática de crimes. Esse é o objetivo das operações do Siga Legal, dar segurança à população fluminense. Neste período de um ano, a força-tarefa do Governo do Estado contribuiu para a redução dos índices de criminalidade. Os roubos a pessoas nas ruas, muitos deles cometidos por pessoas em motocicletas, caíram 18,6% no período de janeiro a maio deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, quando as operações ainda não tinham começado”, comentou Amim.

Entre 18 de julho de 2022, quando foi lançada, e 16 de julho de 2023, a força-tarefa realizou 2.704 operações no Estado, com mais de 100 mil autuações de trânsito. Nesse período foram rebocadas 15.182 motos por irregularidades graves, 3.748 por estarem sem placas ou com as placas adulteradas ou encobertas. Também foram recuperadas 22 motos. No que diz respeito aos automóveis, 11.848 veículos foram rebocados, e 19.503 motoristas foram notificados sobre irregularidades nos veículos.

As informações são do R7.

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