Governo do Rio defende sistema multiaeroportos para a gestão do Galeão e do Santos Dumont

A estratégia seria limitar o número de passageiros embarcando no terminal do Centro e incentivar o aumento de rotas a partir da Ilha do Governador

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Fachada do Aeroporto Santos Dumont - Foto: Rafa Pereira/Diário do Rio

O governador do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, defendeu que a solução para combater a perda de voos do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) é uma gestão integrada com o Santos Dumont, no modelo de multiaeroportos. A estratégia seria limitar o número de passageiros embarcando no terminal do Centro, que já dá sinais de saturação, e incentivar o aumento de rotas a partir da Ilha do Governador.

Castro participou, nesta segunda-feira (24/04), da 14ª edição do Reage, Rio! – debate realizado pelos jornais O Globo e Extra com apoio da Fecomércio RJ, com o secretário Nacional de Aviação Civil, Juliano Noman, e o prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. Nesta terça-feira (25/04), o governador vai a Brasília para um encontro com o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, em busca de uma definição.

Temos uma ideia clara, de que a solução é a adoção do sistema multiaeroportos. Quando falamos das potencialidades do Rio de Janeiro, estamos nos referindo a óleo, gás, energia, turismo e, uma que vem crescendo, que é a logística, especialmente, na Baixada Fluminense, com os centros de distribuição. O Galeão é um ativo extremamente importante. Estamos muito otimistas com a reunião que será realizada amanhã. O ministro já manifestou o desejo de chegar a uma solução“, afirmou Claudio Castro, para a plateia formada por especialistas do setor aeroportuário, autoridades e empresários.

Castro ressaltou a urgência de se chegar a um consenso para o assunto. Em abril deste ano, a Infraero – estatal que administra o Santos Dumont – anunciou o aumento da capacidade do terminal do Centro em 54,5%, podendo chegar a 15 milhões de passageiros por ano. A proposta que será levada para o governo federal é de limitar entre seis milhões a oito milhões de passageiros ano a capacidade do Santos Dumont.

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O prefeito Eduardo Paes afirmou que é fundamental ter uma estratégia de distribuição de voos e considerou menos relevantes nessa discussão a dificuldade de transporte e as condições da segurança pública na região do Galeão, diante dos entraves econômicos. Ele afirmou que poderá baixar o ISS das operações no Tom Jobim para incentivar a retomada das atividades.

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9 COMENTÁRIOS

  1. O governador tem q reagir ou tomar coragem para implementar a linha 6 Alvorada x Galeão projetada a 4 décadas e a linha 5 Galeão X Santos Dumont prometida para 2007 pelo menos. Aí sim vamos ter uma solução natural para o Galeão. Ainda cabe uma linha proposta pelo Clube de Engenharia Alvorada X Fundão a acompanhando a linha amarela, porém sem deixar de lado a linha 6 que passaria por importantes centralidades da zona Norte e Jacarepaguá.

  2. Eu moro a 10 minutos a pé do SDU, mas prefiro mil vezes ir ao Galeão para um vôo internacional do que fazer conexão em São Paulo. Já foi assim e era muito bom.

  3. Os que querem é põe intere$$e particulares e não enchergam que conexão é normal, alguém aqui no país já foi direto para Bangok ?? Las vegas ? Honolunu ? Moscou ?

    Agora os que não querem o Galeão são os passageiros , a demanda, a pessoa que senta o rabo na cadeira do avião, então PARA COM ESSE MIMIMI . Fecha a pista e constrói casas , conjuntos habitacionais, indústrias pelo me os durante 40 anos teremos emprego, habitação e desenvolvimento melhor que um aeroporto obsoleto , violento e prejuízos para todos .

  4. Galeão se reerguerá.
    – Firjan quer,
    – Fecomércio RJ quer,
    – Prefeitura quer,
    – Governo do estado quer,
    – turismo internacional quer, e
    – economia da cidade e do estado exigem.

  5. Em todas as principais metropoles do mundo que tem 2 aeroportos, o qie fica localizado na área central é sempre p mais cobiçado. O que Nova Iorque, Lisboa e tantos outros lugares fazem? Para os aeroportos mais afastados, reduzem ou retiram os impostos e taxas, tornando as passagens bem mais baratas que do aeroporto da regiao central. Pronto! E assim mantem todos os aeroportos com movimento e dando lucro. Esqueça insegurança na região do Galeao! Esqueça dificuldade de transporte! Garanto que se a mesma passagem for bem mais barata, o publico não vai pensar duas vezes em preferir o Galeao!! Dessa forma, o poder publico não obriga ninguém a viajar em um ou outro… quem tem dinheiro e faz questao de pagar passagens bem mais caras com todos os impostos, mas quer a comodidade de embarcar e desembarcar pelo Tom Jobim, ótimo. Aqueles que preferirem pagar passagens 30 ou 50% (um exemplo) mais baratas e seguir pelo Galeão, que vão. Veja bem, isso não seria exclusividade do Rio não, pode pesquisar que nas grandes cidades nos US, Europa, etc que operam com 2 aeropprtos ou mais fazem isso. Garanto que o Galeão vai encher rapidinho e manter ou reduzir o Tom Jobim sem precisar limitar nem obrigar consumidor a nada.

  6. A se lamentar a atitude irresponsável do sr. prefeito Eduardo Paes ao minimizar os problemas de segurança e trânsito no acesso ao Galeão, problemas que inexistem no Santos Dumont. Para ele, que se dane o usuário se pegar um engarrafamento na linha Vermelha, na Av. Brasil ou na linha Amarela. Que se dane o usuário se pegar um tiroteio em uma dessas vias. É esse o prefeito que temos.

    • Antonio Cunha, isso é desculpa. Toda a cidade tem favelas e todos os cidadãos correm risco ao passar por uma delas. Não é só indo para o Galeão não.
      O Galeão é importante para a economia da cidade. Quem não tiver satisfeito em ir para o Galeão, que frete vôo particular no Santos Dummont ou onde quiser.

      • Toda cidade tem favela? Onde? No Brasil, talvez. Mas será que o que acontece no Rio (tiroteios, arrastões), justamente no caminho do Galeão, acontece em outras cidades do mundo? Vi uma pequena favela saindo do aeroporto Charles De Gaule, em Paris. Mas, pelo que eu sei, não ocorrem tiroteios e arrastões por lá. E olha que eu estava num táxi, e o trânsito não estava bom. Mas, se eu quisesse, poderia ter pegado o metrô para ir para o hotel. Só que o metrô de Paris é imenso, e eu não tinha mapa. Reconheço o quanto SDU está inchado e GIG esvaziado. Reconheço que essa situação está longe de ser a ideal. Mas não teria isso sido criado pelo próprio descaso com o acesso a GIG? Por que as cias. aéreas e os usuários preferem SDU? Será que não estamos tapando o sol com a peneira ao ignorar as causas do esvaziamento de GIG? Não seria irresponsável com o próprio Galeão retornar uma série de voos que hoje estão em SDU sem dar ao usuário um acesso mais rápido e seguro? Acho que decisões tomadas na base da “canetada” tendem a dar errado. Acho que, se isso acontecer, no futuro, ainda vamos ouvir muito falar do “imbroglio” Galeão x Santos Dumont.

  7. 16 por cento de movimento já se considera extinto , nenhum passageiro do Santos Dumont pode ser prejudicado E NINGUEM QUE IR PARA O.GALEÃO.

    O pessoal fica minimizando igual ao torcedor do botafogo com a piada do Elvis Presley : No passado já foi famoso , morreu e ainda acham que ainda está vivo.

    No lugar de suas pistas, o melhor é fazer conjuntos habitacionais (minha casa , minha vida), estádio do flamengo , trazer indústrias ,entre outros …. assim em 40 anos o.Rio vai ter emprego , gerar economia e habitação para a população a ter que deixar este elefante gerando prejuízo

    Alem do.mais , deixa o aeroporto fechar pois , aeroporto de manguinhos , 747 , VASP, VARIG , concorde , Pan Am entre outros já se foram e não deixaram saudade.

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