Governo do RJ diz que Supervia não cumpriu com obrigações e pede transição rápida na gestão dos trens

Nas redes sociais, o Secretário de Transportes do RJ, Washington Reis, informou que a concessionária não comprovou uma série de investimentos no sistema ferroviário

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Imagem meramente ilustrativa de trem da SuperVia - Foto: Banco de Imagens/Henrique Freire

Terminou neste sábado (01/07) o prazo para que a SuperVia, empresa responsável pela gestão do transporte ferroviário no Rio de Janeiro, comprovasse os investimentos obrigatórios que deveriam ter sido feitos durante o contrato de concessão. Nas redes sociais, o Secretário de Transportes do Estado, Washington Reis, informou que está em busca de novos parceiros para assumir a gestão da malha ferroviária de forma rápida e pacífica.

Junto com o Governador Cláudio Castro e a Procuradoria Geral do Estado, nós estamos notificando a SuperVia. Chegamos ao prazo final e ela não cumpriu com uma série de obrigações. Nós prezamos e exigimos um transporte de qualidade para o trabalhador. Por isso, nós vamos ter essa transição, esperando que seja rápida e pacífica, para que a gente possa buscar de fato atender a população com dignidade e respeito“, disse Washington Reis.

Em abril, o grupo que controla os trens da SuperVia desistiu das operações e devolveu a concessão ao Governo do Rio. O atual contrato, entretanto, termina em outubro deste ano. Será preciso um novo acionista ou uma nova licitação para decidir qual empresa irá operar os serviços.

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Em nota ao G1, a empresa Gumi Brasil, responsável pela SuperVia, informou que o contrato foi prorrogado em 2010 e a contrapartida para a renovação foi a realização de investimentos ao longo dos últimos 13 anos. A empresa afirma que todos eles foram feitos e comprovados, inclusive com envio de notas fiscais em 2018 e reenviados em 2021. Entre os investimentos citado, constam a construção de novas estações, de um novo centro operacional e a modernização de todo o sistema e subestações elétricas para receber os trens com ar condicionado.

A Gumi Brasil mantém a negociação com o Governo do Estado para a troca do controle acionário da SuperVia. Já a SuperVia, como concessionária, se manterá como prestadora de serviços à população, mesmo sob um novo grupo controlador e realiza negociações, em separado, para a execução do serviço à população do Rio de Janeiro” informa a nota.

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