Governo do RJ instala polo fixo de atendimento às vítimas das chuvas em Petrópolis

Espaço vai abrigar o tratamento de transtorno de estresse pós-traumático das famílias, que era feito de forma volante e remota

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Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A Secretaria de Estado de Assistência à Vítima (SEAVIT), em parceria com a Secretaria de Estado da Casa Civil e a Defensoria Pública do Estado, vai disponibilizar, a partir desta segunda-feira (26/09), um polo fixo para atendimento às vítimas das chuvas, no Centro de Petrópolis. A nova sala funcionará no prédio da Defensoria Pública e vai abrigar o tratamento de transtorno de estresse pós-traumático das famílias, que antes era feito pela pasta de forma volante e remota.

O governo desempenhou um papel fundamental imediatamente após o desastre e atuou de forma rápida com agentes das secretarias de Saúde, Defesa Civil, Cidades e Infraestrutura. Hoje temos o trabalho do comitê criado para acompanhar as despesas com a tragédia na Região Serrana, um grupo de trabalho que está monitorando os contratos e as ações de cada pasta“, diz o governador Cláudio Castro.

O novo polo da SEAVIT é mais uma grande ação, segundo o secretário de Estado da Casa Civil, Nicola Miccione. Esse local vai oferecer suporte às vítimas, que muito precisam desse acompanhamento a longo prazo – acrescenta Nicola.

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O local contará com agentes, psicólogos e assistentes sociais da SEAVIT, que vão oferecer consultas e terapias com técnicas de psicoeducação, reestruturação cognitiva, relaxamento muscular progressivo, respiração diafragmática, exposição in vivo e imaginária (ansiedade e trauma). O polo fica na Rua Buenos Aires, 53, no Centro da Cidade Imperial e funcionará de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h, com possibilidade de atendimento remoto e presencial.

“Essa é a continuidade de um trabalho muito importante que desenvolvemos em Petrópolis. Foram muitas perdas e essas famílias estão sendo acompanhadas e tratadas não só pela Secretaria de Assistência à Vítima, mas também pelas equipes da Saúde e da Assistência Social. É um trabalho longo de resgate e apoio emocional a esses moradores. Até hoje, além dos que já estão cadastrados, também fazemos uma busca ativa para identificar quem também precisa do auxílio “, explica Tatiana Queiroz, secretária de Estado de Assistência à Vítima.

A ação só foi possível após a adoção do protocolo de atendimento às grandes catástrofes e faz parte de um acordo de cooperação entre as secretarias da Casa Civil e de Assistência à Vítima.

Em março, logo após a tragédia das chuvas em Petrópolis, a equipe da SEAVIT desenvolveu um trabalho emergencial na região, para cadastro das famílias de pessoas mortas ou desaparecidas, além do apoio no reconhecimento dos corpos. Os atendimentos foram feitos na sala lilás do IML. Todos foram cadastrados e estão sendo acompanhados pela pasta. Com o novo espaço, eles poderão receber o acolhimento em um polo fixo.

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