A burocracia e as altas taxas exigidas para realizar filmagens em unidades de conservação do país sempre foi um empecilho para agilizar a produção de produtos audiovisuais. O processo era demorado e impedia o uso de paisagens naturais, muitas vezes exclusivas e de grande apelo visual, como locações para filmes, novelas e séries.
A partir desta sexta-feira (21/03), o governo federal vai simplificar as regras para a realização de filmagens em áreas de proteção federal, facilitando o processo para produtores de conteúdos audiovisuais. O novo marco será lançado com o apoio da Embratur e terá seu destaque no Parque Lage, que faz parte do Parque Nacional da Tijuca. A nova instrução normativa do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) irá desburocratizar e tornar mais ágil o processo de autorização para filmagens em unidades de conservação.
A medida se destina a descomplicar a burocracia ao dispensar autorização e taxas para a captação de imagens em áreas abertas à visitação, desde que não interfiram no fluxo de turistas e que sejam realizadas durante os horários de funcionamento normal das unidades. Em outras palavras, produtores de filmes, séries, novelas e outros produtos audiovisuais poderão, a partir de agora, filmar nesses espaços naturais de grande valor, sem a necessidade de processos demorados e custos adicionais.
Além da Floresta da Tijuca, outras áreas protegidas do estado do Rio, como o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, o Parque Nacional do Itatiaia e o Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba, também serão contempladas pela medida, estimulando o uso das paisagens naturais brasileiras e atraindo novos investimentos para o turismo.