Após um acordo, restaurante da Associação Comercial do Rio retomará suas atividades

Ponto de encontro do empresariado carioca e fluminense, a reabertura do restaurante era um antigo pleito dos sócios beneméritos da ACRJ

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Associação Comercial do Rio de Janeiro (Foto: Reprodução)

O Centro da cidade tem sido palco de inúmeras e bem-vindas novidades, a mais recente delas ainda está para acontecer. Em março, será assinado pelo presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), Daniel Homem de Carvalho, o acordo de reabertura do restaurante da casa, no 13º piso do icônico prédio.

Ponto de encontro do empresariado carioca e fluminense, a reabertura do restaurante era um antigo pleito dos sócios beneméritos da ACRJ, especialmente daqueles que viveram a fase áurea do estabelecimento, onde grandes negócios foram celebrados.

A retomada das atividades do restaurante será possível graças um convênio, que será firmado entre Homem de Carvalho, e o presidente da Fecomércio, Florêncio de Queiroz, responsável por duas instituições emblemáticas da região: o restaurante Villarino e o Teatro Ginástico.

A administração de Daniel Homem de Carvalho considera o prédio da Associação Comercial – a Casa de Mauá, um grande patrimônio carioca, personificando o próprio símbolo da ACRJ. A estrutura recebe, na atual gestão, obras de retrofit para a realização de ajustes de acessibilidade e segurança, dentro dos parâmetros de adequação às normas do patrimônio histórico da cidade do Rio de Janeiro, garantindo renovação da isenção do IPTU por 10 anos. Tanto os sócios beneméritos quanto Daniel Homem de Carvalho têm defendido a edificação com ardor e dedicação.

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No final de 2022, o DIÁRIO DO RIO repercutiu a informação dada por Lu Lacerda de que o emblemático edifício da Associação Comercial, localizado no número 9 da Rua da Candelária, junto à Avenida Presidente Vargas, seria colocado à venda. Na época, a Confederação Nacional do Comércio (CNC) apresentou uma proposta de compra de 40 milhões. A informação gerou grande repercussão no mercado e, também, comoção entre os sócios beneméritos da instituição.

A decisão de venda, no entanto, teria que passar pela aprovação da assembleia-geral da instituição. Na ocasião, a entidade atravessava problemas financeiros por conta da queda do número escritórios alugados no edifício, que necessitava de modernização; e da própria decadência da região central do Rio. Vale lembrar que a despesa mensal que a ACRJ teria com o edifício seria de aproximadamente R$ 60 mil.

No entanto, em reunião realizada, no dia 7 de fevereiro deste ano, o Conselho Superior da instituição reprovou a venda da edificação, decidindo criar grupos de trabalho para captar recursos para a manutenção da sede, cuja arquitetura premiada, faz do edifício um dos mais emblemáticos do Rio.

O edifício da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) é construído em Art Déco. O seu luxuoso lobby, com pé-direito triplo, chama a atenção, assim como os vidros curvados de sua cobertura, que sediou o mencionado e badalado restaurante por muitas décadas. Também chamado de “Palácio do Comércio”, o belo prédio já foi utilizado em muitas filmagens e fotografias. O palácio foi construído na primeira metade do século XX e lembra célebres construções estrangeiras da época. Sua fachada, adornada com temas mitológicos que evocam a atividade do comércio desde a antiguidade, é belíssima.

“No hall de entrada nos deparamos com o monumental tríptico de Alberto Freyhoffer, painel em relevo, em pedra de Caen, representando as riquezas produzidas em nosso país, tanto quanto a atividade comercial, tudo em torno de Mercúrio, o majestoso patrono helênico do Comércio, que aparece novamente noutro painel do mesmo autor, já no terraço, dessa vez ladeado por ninfas, a da esquerda se apoiando no próprio palácio e a da direita levando café, até hoje na nossa representação heráldica”, diz o site da Associação.

*Na próxima sexta-feira (10), o desembargador Elton Leme vai inaugurar a nova sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), no antigo prédio da sede da Secretaria de Estado de Fazenda, na Rua da Alfândega, 160, no Centro.

Com informações de Cláudio Magnavita.

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