Promovendo a melhor dança no “palcuzinho” (sic), uma grande festa – ou baile – funk ocorre hoje, no Arco do Teles e na rua do Mercado, no Centro do Rio. Neste momento, a movimentação de foliões fantasiados na região da Praça XV já é muito grande, assim como é enorme a quantidade de camelôs especializados na venda de bebidas, comida, salgadinhos e artigos para a festa. A convocação foi feita nas redes sociais e no Sympla (foto). O comparecimento promete ser alto, pois a festa é gratuita e, apesar de começar oficialmente às 22h, muita gente já se encontra no local.
O clima está muito animado na região, e a organização do evento providenciou o fechamento, com grades, da entrada do Arco do Teles, construção tricentenária que liga o charmoso Largo do Paço à Travessa do Comércio, que desemboca na rua do Ouvidor, e na rua do mercado. As grades – ou alambrados móveis – neste momento fecham a entrada da travessia, e deixam dois espaço para entrada e saída dos foliões, guardados por seguranças. Um palco está montado em frente à entrada do antigo Dito & Feito, e junto à casa de Carmem Miranda, e os testes de som já estão à toda. A Travessa do Comércio deve se tornar, à noite, uma espécie de boate a céu aberto.
O sentimento no local é de animação e de “fim da pandemia”, com as máscaras em franco desuso pelos presentes. Na multidão que começa a se formar, já se fala bastante na abolição da sua obrigatoriedade, prevista “para logo”. A região próxima à entrada da festa é guardada por uma viatura da Guarda Municipal, com três agentes, e por uma do Segurança Presente, estacionada junto à Tabacaria Africana, com dois agentes. O comércio em geral está fechado no local, e alguns sobrados na região têm placas “BANHEIRO A R$ 2,00”.
O evento previsto para hoje se repetirá no dia primeiro de março.
Segundo informações, a cidade terá pelo menos 80 blocos de Carnaval particulares esta semana. Esses eventos começaram na quinta-feira (24/2) e devem ir até sexta-feira (3/3). Em janeiro, Eduardo Paes cancelou os blocos de rua, mas os blocos “pagos” acabaram sendo mantidos. O argumento da prefeitura era de que festas pagas poderiam mais facilmente exigir o comprovante da vacina contra a Covid, diferente de blocos de rua. O Bloco da Funk In não é pago, mas a colocação das grades e seguranças sugere algum tipo de controle de acesso.
A prefeitura do RJ através da Guarda Municipal, assim como as autoridades policiais do estado fizeram VERGONHA nesge carnaval, pois as ruas do Centro e Z Sul estavam LOTADAS de blocos e foliões. No Centro havia um bloco enorme a menos de 50mt do 5°BPM (Pça. Harmonia). A Lapa fervilhava de gente impedindo até os carros de passarem na Mem de Sá. O Arco do Telles teve blocos TODAS AS NOITES com centenas de pessoas, muitas se aproveitando dos becos para praticar atos obscenos, urinar nas ruas e deixar o rastro de sujeiras como garrafas e latas de cerveja. Na Z. Sul, as praias como sempre lotadas e alguns quiosques na Barra promovendo seus próprios blocos. Em Ipanema traficantes faziam ponto de “delivery” em plena Vieira Souto com motoqueiros indo e vindo vendendo drogas a céu aberto quase que ao lado dos inúmeros policiais que estavam de “serviço” na orla.
Sinceramente, DEU VERGINHA DE SER CARIOCA!!!