Greve dos garis é suspensa até segunda-feira por causa da chuva que cai no RJ

Em áudio, uma liderança da categoria pede para que a greve seja suspensa em respeito ao sofrimento da população

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Foto: Agência Brasil

Diante da forte chuva que está caindo em vários bairros da cidade do Rio de Janeiro e cidades vizinhas da Região Metropolitana, o sindicato que representa os funcionários da Companhia de Limpeza Urbana (COMLURB) decidiu, no início desta madrugada (1/04), suspender a greve da categoria até a 0h de segunda-feira (04/04). Por toda a cidade do Rio de Janeiro é possível inúmeros pontos de alagamento, situação agravada pelo acúmulo de lixo.

Segundo o jornal Extra, o presidente do Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação do município do Rio de Janeiro, Manoel Meireles, enviou um áudio à representantes da categoria pedindo para que eles voltassem ao trabalho diante do cenário atual, que pode ser agravado caso chova mais forte e por mais tempo.

“Vamos ajudar essa população. Vamos nos juntar todos nós para ajudar a população pela chuva que está caindo. Nossa greve está suspensa até 0h de segunda-feira”, disse Meireles em um trecho do áudio.

Os funcionários da Comlumb haviam decidido na assembleia desta quinta-feira (31), rejeitar novamente o acordo proposto no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e prosseguir com a paralisação iniciada na segunda-feira (28).

A categoria apresentou um plano de contingência, durante a greve, que envolve a contratação de mão de obra temporária para suprir as carências temporárias de limpeza urbana. A categoria também avalia a aplicação de punições contra aqueles que promoveram algum tipo de agressão, ameaças, danos ao patrimônio.

Em nota, a Comlurb disse que: “mantém seu plano de contingência em andamento e está fazendo um grande esforço para minimizar os prejuízos à população por conta da greve ilegal dos garis e dos transtornos causados pelas fortes chuvas que caíram na cidade desde a noite desta quinta-feira (31/03). A Companhia está priorizando os serviços essenciais como a coleta domiciliar e a limpeza de feiras, escolas e hospitais. Embora com algum atraso por conta de registro de sabotagem de caminhões e a necessidade de escolta de pessoal e equipamentos, a coleta domiciliar vem sendo feito com o apoio das medidas de contingência, incluindo a contratação de mão de obra terceirizada. Todas essas ações representam um alto custo para a Companhia, além de mobilizar pessoal da área de segurança, como a Guarda Municipal (GM) e a Polícia Militar (PM), que poderia estar atuando na proteção à população da cidade. Mais de 20 caminhões que tiveram o cabo de alimentação do compactador cortados por manifestantes de má fé estão parados nas garagens, atrapalhando o serviço daqueles que desejam continuar trabalhando, que é a grande maioria. A Companhia registrou boletim de ocorrência dos casos de sabotagem e  analisa ainda as medidas cabíveis contra aqueles que promoveram algum tipo de agressão, ameaças e danos ao patrimônio. A Justiça já concedeu uma ordem de restrição para manter pessoas do movimento identificadas com esse comportamento criminoso a uma distância de  50 metros de caminhões e gerências da Companhia.  A Comlurb agradece aos garis que continuaram trabalhando e lembra da importância para a cidade do Rio do retorno ao serviço daqueles que aderiram à greve ilegal. Lembrando que o movimento vem sendo reiteradamente considerado ilegal pela Justiça do Trabalho. A Comlurb pede a colaboração da população nesse período, respeitando dia e horário da coleta, se possível dispondo o lixo na hora em que o caminhão estiver realizando o serviço.”

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