O secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale, e o comandante da Guarda Municipal do Rio de Janeiro (GM-Rio), inspetor geral José Ricardo Soares, marcaram presença na entrega de 721 coletes à prova de balas, nesta manhã de quinta-feira (25/01). Destinados aos agentes da Guarda Municipal do Rio, os novos equipamentos de segurança individual serão empregados pelos Grupamentos de Operações Especiais, Tático Móvel e pela Ronda Maria da Penha.
O secretário Brenno Carnevale destacou a importância desses coletes balísticos como uma medida crucial para a proteção dos guardas municipais, especialmente aqueles envolvidos em operações mais sensíveis. Ele ressaltou a rotina de fiscalização da ocupação do espaço público e combate à ilegalidade realizada pela Guarda Municipal, atividades que, por vezes, enfrentam resistência.
“A Guarda Municipal faz um trabalho diário de fiscalização da ocupação do espaço público e de combate à ilegalidade. E onde tem combate à ilegalidade, em alguns casos, existe uma resistência. O colete balístico é uma forma de proteger os nossos guardas, especialmente aqueles que atuam nas ocorrências das operações mais sensíveis, que são os Grupamentos Tático Móvel e de Operações Especiais, além da Ronda Maria da Penha“, afirmou Carnevale.
A aquisição dos coletes foi possível através de emendas parlamentares da bancada federal fluminense e em convênio com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), vinculada à Secretaria de Gestão e Ensino em Segurança Pública (Segen). O investimento total alcança a marca de R$ 1.7 milhão, abrangendo também a compra de sprays de pimenta, granadas de efeito moral, munições de impacto controlado e outros itens essenciais à segurança.
Os novos coletes, do modelo nível IIIA, são reconhecidos por sua resistência, sendo capazes de suportar disparos de projéteis de arma de fogo até o calibre 9mm, de alta velocidade, e calibre .357 Magnum de alta velocidade. Com uma composição cinco vezes mais resistente que o aço, esses coletes suportam temperaturas de até 400°C.
Os Grupamentos de Operações Especiais e Tático Móvel, responsáveis por situações emergenciais e operações de maior risco operacional, serão os principais beneficiários dos novos equipamentos. A Ronda Maria da Penha, que atua na fiscalização do cumprimento de medidas protetivas para mulheres vítimas de violência, também será contemplada.
Será que os 721 que utilizarão coletes são dedicados a operação sensível??! E sem apoio da Polícia???
Guarda Municipal não é Polícia, nem visada pelos bandidos.
Quantos agentes da guarda morreram em serviço, ou, ao menos, fora atingidos por disparos???
Qual teria sido a justificativa para compra de coletes à prova de arma de fogo???
Coletes só para esses grupamentos? E o restante, que atua em situações perigosas, como jogos de futebol?
E o Plano de Carreiras, que nunca é posto em prática?