Guardas do Rio protestam em meio à audiência pública entre vereadores e Prefeitura sobre criação da Força de Segurança Municipal

Manifestação acontece na porta da Câmara Municipal nesta quarta (19/03); guardas querem ser incorporados à Força de Segurança

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Protesto de guardas municipais em frente à Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro - Foto: Reprodução

Guardas municipais realizam, nesta quarta-feira (19/03), uma manifestação em frente à Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, na Cinelândia, região central da cidade. O protesto ocorre no mesmo momento em que, dentro do parlamento legislativo carioca, acontece uma audiência pública sobre o projeto de lei que prevê a criação da Força de Segurança Municipal.

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A medida é de autoria da Poder Executivo e considerada uma das prioridades do atual mandato do prefeito Eduardo Paes. Dentro da Câmara, parlamentares estão reunidos com representantes da Prefeitura para debater o assunto.

Na última terça (18/03), foi realizada uma reunião técnica, com aproximadamente 40 vereadores, para debater o PL. No novo texto, propõe-se que não seja criada uma nova corporação, mas sim que a Força de Segurança seja incorporada à Guarda Municipal. Isso porque, de acordo com lideranças da instituição, a mesma acabaria enfraquecida, além da diferença salarial que existiria.

Acatando o pedido dos guardas, a Câmara do Rio quer que eles possam integrar a Força de Segurança Municipal, o que, inicialmente, não estava previsto. Para tal, foi criada uma emenda, anexada ao projeto de lei. Vale ressaltar que a medida deve ser votada até o próximo mês de junho.

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1 COMENTÁRIO

  1. No passado, aquele que ficava tomando conta de preso era carcereiro. Apenas tinha arma no trabalho. Depois, permitiu-se ter arma fora do trabalho enquanto passou a ser chamado agente penitenciário. Mais recente, aquele mesmo que antes foi carcereiro e virou agente penitenciário, se tornou policial penal. Tudo isso com mudança na legislação. Não precisou criar outra força.

    Na Guarda, o mesmo tem que ser tomado.

    Os agentes da Guarda passaram por concurso. A Guarda do Rio foi criada obedecendo a Lei Orgânica do Município. O órgão possui estatuto próprio. Uma lei federal regulamentou a atuação das guardas na forma da Constituição. No Estado do RJ, municípios menores possuem Guarda armada. Entre as capitais dos estados que possuem Guarda, o Rio é a única que não é armada.

    Então, se a Lei Orgânica do Município veda que a Guarda possua arma de fogo, então proposta de Emenda à Lei Orgânica deve ser apresentada para mudar isso.
    Mas para atender os cautelosos quanto ao armamento da Guarda, então o mais correto é criar dentro da própria Guarda um grupamento especial com contingente armado, por meio de capacitação interna para os agente que desejam integrar aquele, enquanto outro permanece.

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