Na manhã desta sexta-feira (31/01), uma série de operações coordenadas pelas polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro desencadeou um forte golpe contra o crime organizado na Zona Norte da capital e na Baixada Fluminense. As ações, que mobilizaram centenas de agentes e veículos, resultaram na prisão de oito criminosos, na apreensão de armas, drogas e veículos, e no desmantelamento de um imóvel utilizado como área de lazer por traficantes.
O governador do estado, Cláudio Castro, destacou o compromisso do governo no combate ao crime: “A nossa polícia está nas ruas, enfrentando o crime com inteligência e firmeza. Não vamos recuar no combate às facções criminosas e na garantia da segurança da população fluminense”.
A Polícia Militar (PM) deflagrou uma grande operação contra uma facção criminosa que atua em diversos bairros da Zona Norte, incluindo Vigário Geral, Cordovil, Brás de Pina e Parada de Lucas. A ação mobilizou cerca de 400 policiais, com o apoio de 10 veículos blindados, que cercaram as comunidades de Vigário Geral, Parada de Lucas, Cidade Alta e Guaporé. O objetivo principal da operação é garantir a segurança dos moradores e motoristas que circulam pela região.
Simultaneamente, a Polícia Civil (PC) deu continuidade à segunda fase da Operação Torniquete, que visa reprimir crimes como roubo, furto e receptação de cargas e veículos no Parque das Missões, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Desde o início da operação, foram contabilizadas as prisões de 348 criminosos, a apreensão de 272 veículos, 69 armas e a recuperação de aproximadamente R$ 6 milhões em cargas roubadas.
As operações conjuntas das polícias Civil e Militar demonstram um esforço contínuo no combate ao crime organizado no Rio de Janeiro. As ações resultaram em importantes prisões e apreensões, além de terem desarticulado a infraestrutura utilizada pelos criminosos, como a área de lazer utilizada por traficantes.
Com o tanto que se tem fixação por penas mínimas, criminoso algum fica muito tempo preso.
Nos dias de hoje, um preso quase sempre recebe do juiz uma bondosa graça, senão de responder em liberdade, é em “prisão” domiciliar e utilização de tornozeleira.
Nem em situações de flagrante de crime gravíssimo como assassinato – nem em se se tratando de assassino, o preso condenado – representa na prisão alguma eficaz retribuição nem efeito de persuasão para outros não cometerem crimes.
Uma mudança na competência para definir a legislação penal é urgente.
Não se pode deixar nas mãos da União.
Os estados precisam ter o poder de legislar nos crimes comuns que sua justiça estadual é responsável por condenar.