A história do Bondinho e o sentimento do povo carioca

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Bondinho de Santa Teresa por Rodrigo Soldon

Recentemente, a passagem de um veículo causou comoção em boa parte dos cariocas. Trata-se do bonde de Santa Teresa, que esporadicamente vem transitando, ainda em teste, depois do acidente de agosto de 2011, que matou seis pessoas e deixou cerca de 60 feridos. A emoção ao ver o bondinho passar não é para menos. Com 119 anos de idade, o charmoso meio de transporte carrega nos vagões da história muitas lembranças da Cidade Maravilhosa.

O bonde de Santa Teresa foi inaugurado em 1896, durante a República Velha, quando o Brasil era presidido por Prudente de Morais. A partir de 1968, os bondes deixaram as ruas do Rio e ficaram apenas fazendo o percurso que leva do centro da cidade até o bairro de Santa Teresa.

Bonde de Santa Teresa nos anos 40

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O caminho que o bondinho percorre tem extensão superior à 10 km de linhas ativas e a primeira parte do percurso é feita sobre os Arcos da Lapa, fato que atrai um grande número pessoas, do Rio ou de fora da cidade.

O bonde de Santa Teresa mantém o mesmo padrão desde a sua fundação e suas características externas foram tombadas pelo governo estadual em 1983. A estrutura é toda confeccionada em madeira, mantendo essa característica desde que entrou em operação.

Mecenas Sergio Castro Um teleférico ligando Copacabana à Tijuca

Com mais de meio século de tradição no mercado imobiliário da Cidade do Rio de Janeiro, a Sérgio Castro Imóveis também é apaixonada pelo bondinho de Santa Teresa.

O bondinho está tão embrenhado na história da cidade do Rio de Janeiro que já foi retratado em canções e textos literários. Na música “Meu Amor Santa Teresa”, Taiguara diz “Bondinho é tão gostoso! Corre não. Sobe bem pras Naves e Prazeres”. Machado de Assis, que citou o veículo em diversos textos, escreveu uma aclamada crônica quando o bonde de Santa Teresa foi inaugurado.

José de Souza, advogado de 45 anos de idade e morador da Lapa desde criança, conta o que sentiu ao ver o bondinho passar por cima dos Arcos outra vez: “Fiquei com os olhos cheios de água e meu coração acelerou quando vi o bonde passando. Aquela cena me trouxe muitas memórias felizes. Tomara que volte a funcionar logo e bem, o Rio de janeiro precisa do bonde de Santa não só como meio de transporte, mas, principalmente, como o registro de uma cidade saudosa e sempre maravilhosa”.

Arcos da Lapa por Roberto Moretti

Com mais de meio século de tradição no mercado imobiliário da Cidade do Rio de Janeiro, a imobiliária Sérgio Castro também é apaixonada pelo bondinho de Santa Teresa, que já faz parte da paisagem da Cidade Maravilhosa.

Este é um post patrocinado pela Sérgio Castro Imóveis

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