São 34 Km de extensão. A título de comparação, a Ponte Rio-Niterói tem 13,2 Km. A maior parte da Adutora Veiga Brito (ou Túnel do Lacerda, como foi chamada) fica embaixo da terra ou encravada em montanhas. O Aqueduto do Catonho, junto com as partes de Senador Camará (Viegas) e Realengo (Barata), são os trechos visíveis.
A obra foi feita nos anos 1960 e teve como principal motivo abastecer o Rio de Janeiro até o ano 2000. Na época em que foi construida, a capital e parte da Região Metropolitana sofriam com falta d’água.
Chamada de “obra do século” por conta de sua magnitude, a Adutora Veiga Brito cruza parte do Parque Estadual da Pedra Branca. Sua extensão inicia na Elevatória do Lameirão (Santíssimo), passa peloo Jardim Sulacap e outros bairros até o Jardim Botânico.
“Das três pontes-canais, a maior é a do Catonho, com 246 metros de extensão e um declive de 0,84 metros. A ponte da Cachoeira tem 164 metros e a do Governo (Realengo) tem 205 de extensão. Após o Catonho, o aqueduto segue em direção a Praça Seca, indo pelo subterrâneo até o Jardim Botânico“, informa o portal Bangu Viagem.
Carlos Lacerda, então governador do Rio de Janeiro, foi acusado na época de acelerar a obra a fim de “render dividendos eleitorais”. No Jardim Sulacap, Lacerda inaugurou a “fase terminada da obra” do Aqueduto do Catonho em 1965.
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Foto: Blog História de Realengo
A estrutura da obra da Adutora Veiga Brito existe até hoje em dia.
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