O passado dos símbolos oficiais de uma cidade, estado ou país sempre remetem a importantes lembranças. A bandeira da cidade do Rio de Janeiro é um desses casos.
A atual bandeira da cidade do Rio de Janeiro passou a ser utilizada em oito de junho de 1908, durante a gestão do prefeito Francisco Marcelino de Sousa Aguiar. A flamula tem o fundo branco com duas listras azuis, postas em diagonal, constituídas de uma banda e uma barra, na forma da cruz de Santo André. No centro desse cruzamento está o Brasão de Armas da cidade, todo em vermelho, à exceção da esfera armilar com as três flechas e o barrete frígio, estes dois em branco.
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O azul e o branco simbolizam a origem portuguesa. São as cores tradicionais da Monarquia de Portugal. O vermelho remete ao sangue derramado por São Sebastião, padroeiro da cidade, e por Estácio de Sá, fundador do munícipio.
“Esse desenho básico foi pouco modificado até os dias atuais. Somente durante o período do Estado da Guanabara, quando teve pequenas mudanças”, frisa o historiador Maurício Santos.
Cem anos depois da adoção definitiva dessa bandeira, em oito de junho de 2008, na prefeitura de Cesar Maia, através do decreto nº 29.526, foi institucionalizado o dia da Bandeira da Cidade do Rio de Janeiro.
De acordo com escritor Clóvis Ribeiro, no livro Brasões e Bandeiras do Brasil, a cidade do Rio de Janeiro teve outras três bandeiras. A primeira, que teria sido utilizada na recepção da chegada da família Real, em 1808, é descrita por Clóvis como: “Seada branca, com franjas e galões de ouro, tendo dentro de um escudo em estilo barroco, bordado a ouro, prata e seda amarela e vermelha, e a imagem de São Sebastião pintada a óleo”. Essa foi usada até 1822.
Tempos depois, na coroação de D. Pedro Primeiro, uma flamula bem parecida com a bandeira imperial, passou a ser utilizada. Em 1831, a primeira bandeira voltou ao posto, mas sem o uso do elmo no desenho.
Sempre presente em grandes acontecimentos da nossa cidade, nossa bandeira nos representa.