O Centro de Abastecimento do Estado da Guanabara (Cadeg) tem um passado que está associado diretamente às memórias das inovações da cidade do Rio de Janeiro.
Durante a gestão do prefeito Pereira Passos, a cidade do Rio de Janeiro se desenvolveu muito. Todo esse crescimento ocasionou na necessidade de um grande centro comercial. Foi então que, em 1907, surgiu o Mercado Municipal da Praça XV.
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“Desde o início, quem administrava o Mercado Municipal era a Companhia do Mercado. Junto com os comerciantes, a Companhia, que tinha um contrato de 50 anos com a prefeitura, no início dos anos 1950, começou a cobrar melhorias nas condições de trabalho e não obtendo um bom retorno, passaram a tentar se desligar do convênio municipal. Para piorar a tensão, os comerciantes ficaram sabendo que o Mercado Municipal da Praça XV poderia ser demolido para a passagem da Perimetral”, conta o historiador Maurício Santos.
Para resolver esse problema, uma assembleia, que teve como líderes: Antônio Afonso Nunes Martins, David Moreira da Silva, José Antônio Cristóvão e Carlos Vieira da Silva, decidiu que os comerciantes deveriam procurar outro local para remontar o grande mercado.
Esse novo local, livre de contratos e aluguéis, deu trabalho para ser encontrado, mas foi achado. O endereço é o da atual Cadeg: Rua Capitão Félix n° 110. O espaço, com cerca de 100.000m², era de uma antiga fábrica de cigarros.
Com o terreno comprado, começaram as obras. O projeto arquitetônico foi de Vigor Artese e Moacyr Gomes da Costa. A obra, na época, foi considerada a terceira maior do Brasil em concreto armado, perdendo apenas para Maracanã e Hidrelétrica de Furnas.
As obras começaram em 1957 e terminaram em 1962, no período do Estado da Guanabara, que na época era governado por Carlos Lacerda. Lacerda colaborou com a nova iniciativa e direcionou para lá o abastecimento do Rio de Janeiro.
Hoje, a Cadeg, além de oferecer um vasto mercado alimentício, possibilita também a compra de calçados e vestuários, além de serviços como bancas de jornal, bancos, bares, chaveiros, farmácias, pet Shops e outros. Isso sem contar a história do lugar.
[…] Desde o início, quem administrava o Mercado Municipal era a Companhia do Mercado. Junto com os comerciantes, a Companhia, que tinha um contrato de 50 anos com a prefeitura, no início dos anos 1950, começou a cobrar melhorias nas condições de trabalho e não obtendo um bom retorno, passaram a tentar se desligar do convênio municipal. Para piorar a tensão, os comerciantes ficaram sabendo que o Mercado Municipal da Praça XV poderia ser demolido para a passagem da Perimetral, conta o historiador Maurício Santos. (trecho retirado do portal Diário do Rio) […]