Além de ser importante espaço comercial, a Cobal do Humaitá já virou ponto de referência, encontro e lazer. As décadas de história só fortalecem ainda mais o local.
A inauguração da Cobal do Humaitá se deu em uma época em que não existiam muitos grandes supermercados na cidade do Rio de Janeiro.
Cobal do Humaitá foi aberta ao público no dia 9 de setembro de 1971, após uma grande obra na região onde o espaço foi erguido.
“A ideia no momento da criação da Cobal do Humaitá era ter um lugar que se tornasse uma alternativa às feiras de rua, que acabavam sendo a maior opção para quem morava naquela região nos anos 1970. No entanto, com o tempo, a Cobal ganhou outros contextos”, frisa o historiador Maurício Santos.
O “outro contexto” teve seu auge nos anos 1990. Nesse período, a Cobal se tornou uma das poucas opções de lazer a céu aberto para os moradores das redondezas de Botafogo.
Entretanto, nessas quase cinco décadas de história, a Cobal também foi alvo de algumas críticas. Moradores da região (frequentadores ou não do espaço) acreditam que com algumas reformas, a Cobal do Humaitá poderia ser um local ainda mais atrativo.
Com mais de meio século de tradição no mercado imobiliário do Rio de Janeiro, a Sergio Castro Imóveis sempre contribuiu para a valorização da cultura carioca
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Enquanto esteve nos cargos de secretário municipal de turismo e presidente da Riotur, Antonio Pedro Figueira de Mello, defendia que tanto a Cobal do Humaitá quanto a do Leblon, pela localização privilegiada, deveriam ser revitalizadas. A ideia era fazer algo do porte do Mercado Central, em Belo Horizonte, Minas Gerais, e do La Boquería, em Barcelona, na Espanha.
Necessidade de melhorias à parte, a Cobal do Humaitá, com seu comércio variado (sobretudo de produtos agrícolas frescos), além de restaurantes e bares movimentados, é um espaço extremamente querido pelos cariocas.