No dia 12 de agosto de 1816, através de um Decreto-Lei de D. João VI, foi criada a Escola Real das Ciências Artes e Ofícios, que viria a se transformar na EBA. Antes dessa iniciativa, só havia um relato de estudo de artes em nosso país: “A Aula Pública de Desenho e Figura, estabelecida por carta régia de 20 de novembro de 1800 foi a primeira ação oficial que se tem conhecimento para que se estabelecesse o ensino da arte no Brasil“, informa a comunicação da EBA.
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Em um período ainda mais anterior, o ensino das artes no Brasil era concedido pela Igreja Católica, sobretudo no Brasil-Colônia. Nesse contexto, o processo artístico estava sempre atrelado à religião. Além do interesse de D. João VI pelo o assunto, a presença da Missão Artística Francesa, chefiada por Joaquim Lebreton (convidado por D. João), também foi de suma importância para o desenvolvimento do estudo das artes no Brasil.
As primeiras aulas da ainda Escola Real das Ciências Artes e Ofícios eram ministradas por Debret e Grandjean de Montigny. Eles alugaram uma casa no centro do Rio para essa atividade. As coisas funcionaram assim por dez anos.
No ano 1826, a Escola teve seu primeiro prédio próprio, projetado por Grandjean de Montigny. Nesse mesmo ano, passou a se chamar Academia Imperial das Belas Artes. Essa sede ficava na Travessa das Belas Artes, próximo à Praça Tiradentes.
Após o fim do Império e o começo da República, como aconteceu com muitas outras instituições, a academia perdeu o nome “imperial” e virou Escola Nacional de Belas Artes. Em 1908, a instituição transferiu-se para seu segundo prédio, com projeto de Morales de los Rios, na Avenida Rio Branco, onde hoje está o Museu Nacional de Belas Artes.
Em 1971, se tornou Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, nome que mantém ainda hoje. Quatro anos depois, a sede passou a ser na Cidade Universitária, Ilha do Fundão.
“A presença da Escola no contexto da sociedade brasileira revelou sua identidade por aspectos pouco conhecidos, mas de grande interesse social e político, além de seu princípio norteador fundamental: o ensino artístico. Uma escola de grande peso no Império e que esteve aberta a todos os que desejassem buscar o caminho das artes, sendo aceitos pelos grandes mestres dos ateliês. O que contava na hora da seleção era o talento, sem restrição ao grau cultural, à raça ou situação econômica. Cândido Portinari, por exemplo, mal havia completado o terceiro ano do curso “primário” quando foi aceito pela instituição, tornando-se a grande referência da pintura brasileira”, opina Angela Ancora da Luz, que dirigiu a EBA entre 2002 e 2010.
Antonio Sérgio Benevento, Lúcio Costa, Burle Marx, Cândido Portinari, Victor Meirelles, Glauco Rodrigues, Maria Helena Bandeira e Oscar Niemeyer são alguns dos alunos formados pela EBA
Olá, gostaria de estudar mais a respeito da historia do ensino de artes no Brasil, vocês tem a referência desse artigo aqui do site?
[…] da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), localiza-se a Escola de Belas Artes do Estado. É como se estivéssemos falando de uma universidade dentro de outra. Essa, mais […]
Que saber sobre a arquitetura da ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA PORTUGUESA CARIOCA.
Premiação no Exterior