Um leão nas ruas do Rio de Janeiro. Calma! Não trata-se de uma notícia alarmista ou mentirosa. É mais uma curiosidade histórica da nossa cidade. A belíssima escultura de mármore virou referência por onde passou. Do Centro rumo a uma das partes mais altas do Rio.
Obra do artista francês Hippolyte Peyrol, a escultura feita em mármore de carrara foi adquirida em 1906 pelo então prefeito Pereira Passos, que queria embelezar a recém-criada Praça Marechal Floriano, a Cinelândia.
“Seu pedestal em degraus e os frades localizados ao fundo são confeccionados em granito“, pontua o pesquisador e criador de conteúdo digital Jose Ribeiro.
Por mais de trinta anos, o monumento esteve na parte central da cidade do Rio de Janeiro. Virou um dos símbolos da região, que era um dos principais polos culturais do país com seus cinemas, teatros e demais espaços voltados à arte e entretenimento.
No ano de 1938 foi transferido para a Avenida Edson Passos no Alto da Boa Vista, onde está até os dias de hoje.
Imagem recente do Leão, no Alto da Boa Vista
Novamente, a obra virou referência. Agora, em uma das partes mais elevadas da cidade. É muito comum quem desce ou sobe o Alto da Boa Vista notar o imponente leão, que passou a ser conhecido como “Leão da descida do Alto”.
“Quem mora no bairro conhece e tem essa escultura como ponto de referência. Inclusive, é comum em algumas casas maiores as pessoas colocarem réplicas em referência ao leão“, contou Marina Almeida, que vive no Alto da Boa Vista há 15 anos.
O chafariz da antiga Praça Onze também está no alto, mas que coisa!