História da Linha Amarela

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Linha Amarela

Devido ao crescimento comum às grandes cidades, muitas vezes, esses municípios necessitam de obras, reformas. A Linha Amarela é um desses casos. Embora seja uma construção, relativamente, recente, essa via carioca tem uma história que merece ser contada.

Constantínos Apóstolos Doxiádis
Constantínos Apóstolos Doxiádis

Nos anos 1960, durante o governo Carlos Lacerda, a equipe do urbanista grego Constantínos Apóstolos Doxiádis elaborou um projeto das linhas policromáticas. A projeção foi de Lúcio Costa e a ideia era fazer um metrô que ligasse o bairro do Méier a Barra da Tijuca.

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Com mais de meio século de tradição no mercado imobiliário da Cidade do Rio de Janeiro, a Sérgio Castro Imóveis apoia construções e iniciativas que visam o crescimento da Cidade Maravilhosa sem que as características mais simbólicas do Rio se percam.

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Contudo, essa ideia se quer começou a sair do papel. O tempo passou e mais de três décadas depois, enfim, o projeto passou a ser concretizado, mas de forma um pouco diferente.

Cesar Maia
Cesar Maia

Em dezembro de 1994, durante a primeira gestão de Cesar Maia à frente da prefeitura do Rio, após muita resistência de proprietários e inquilinos de imóveis que tiveram que ser desapropriados e demolidos, a Linha Amarela começou a ser construída.

Houve muita resistência por parte de algumas pessoas durante as obras. Porém, depois que começou a funcionar, a Via se fez muito útil para a população e passou a ser menos criticada”, destaca o historiador Maurício Santos.

As obras para a construção da via duraram quase três anos e foram divididas em três lotes: lote 1 (Avenida Ayrton Senna, Jacarepaguá/Gardênia Azul – Avenida Geremário Dantas, Freguesia), lote 2 (Avenida Geremário Dantas, Freguesia – Rua Pernambuco, Encantado) e lote 3 (Rua Pernambuco, Encantado – Avenida Novo Rio, Bonsucesso).

Construção do Túnel da Covanca
Túnel da Covanca em construção

Entre os três lotes, o número dois foi o que deu mais trabalho. Para essa obra, os engenheiros precisaram perfurar o maciço da Serra dos Pretos-Forros. Neste maciço está o Túnel da Covanca, que tem a extensão de 2.187 metros em cada sentido. O Covanca é um dos maiores túneis urbanos do mundo.

Os outros túneis da Linha Amarela se chamam: Geólogo Enzo Totis, Engenheiro Enaldo Cravo Peixoto e um pequeno túnel quadriculado chamado Túnel dos Pilares.

Cesar Maia e Conde em abertura de túnel na Linha Amarela
Cesar Maia e Conde em abertura de túnel na Linha Amarela

Após a inauguração, em 1997, alguns problemas, como engarrafamentos frequentes, forçaram algumas mudanças. Foi aí que a figura de Luiz Paulo Conde, sucessor de Cesar Maia, começou a ganhar destaque.

O então prefeito determinou o alargamento do viaduto Sampaio Correia e, posteriormente, da Avenida Bento Ribeiro Dantas, entre o viaduto e a Ilha do Fundão (Cidade Universitária), reduzindo esse impasse.

Linha Amarela Rio

A Linha Amarela, que mede 25 km, é administrada pela empresa LAMSA. De acordo com dados do Tribunal de Contas do Município (TCM), no ano de 2015, passaram pela Via, 51.686.696 veículos – 141,6 mil, em média, por dia.

No site da LAMSA, empresa que administra a via, há algumas curiosidades sobre a Linha Amarela:

  • A extensão da Linha Amarela corresponde a 8 Avenidas Presidente Vargas;
  • Você poderia cercar a Lagoa Rodrigo de Freitas com suas pontes e viadutos;
  • O concreto utilizado em sua obra seria suficiente para construir 2 Maracanãs e que o volume de terra e rocha escavadas daria para enchê-los;
  • Esse mesmo concreto utilizado daria para construir 220 edifícios de 10 andares (com 6 apartamentos de 2 quartos por andar);
  • O volume de aço daria para construir 330 edifícios iguais;
  • O volume de terra e rocha movimentados encheriam 303 mil caminhões;
  • Esses 303 mil caminhões ligados pára-choque com pára-choque, formariam uma fila de ida e volta, do Rio a Brasília;
  • As subestações para alimentação de seus ventiladores e de sua iluminação poderiam abastecer uma cidade com mais de 40 mil habitantes;

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