Breve História da Praça Saens Peña, o Largo da Fábrica de Chita

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Famosa em todo o Rio de Janeiro, essa Praça tem uma rica história. Memórias importantes para diversos momentos do passado da Cidade Maravilhosa.

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Com mais de meio século de tradição no mercado imobiliário do Rio de Janeiro, a Sergio Castro Imóveis sempre contribuiu para a valorização da cultura carioca

Até 1820, a Tijuca era uma área extremamente rural. A região era composta por chácaras particulares e fazendas de café. 

Fábrica de Chitas Breve História da Praça Saens Peña, o Largo da Fábrica de Chita
Fábrica de Chitas

 

Nesse período, onde hoje fica a Praça Saens Peña, foi instalada uma estamparia que manufaturava tecidos indianos – considerada uma das primeiras indústrias do país. A fábrica ficou conhecida como “Fábrica de Chitas”.

Devido à estamparia, a área onde hoje fica a Praça Saens Peña passou a ser chamada de Largo da Fábrica de Chitas”, conta o historiador Mauricio Santos.

Largo da Fábrica de Chita – Tijuca – 1910 Breve História da Praça Saens Peña, o Largo da Fábrica de Chita
Largo da Fábrica de Chita – Tijuca – 1910

Antes dessa fábrica, Tijuca era um bairro que servia de veraneio da aristocracia carioca. O Imperador D. Pedro II costumava passar dias de folga na região.

Em 1911, o Largo da Fábrica das Chitas foi rebatizado como Praça Sáenz Peña, em homenagem aos ex-presidentes argentinos Luis e Roque Sáenz Peña, que governaram o país entre 1892 e 1895, e 1910 e 1914, respectivamente.

Praça nos anos 1940
Praça nos anos 1940

Com o tempo, a Praça se tornou um ponto de encontro e de atividades culturais. Teatros de rua, bandas e outros artistas se apresentavam livremente no local. Além dos cinemas.

A região próxima à Praça chegou a ter um número tão considerável de cinemas que passou a ser chamada de “Cinelândia da Tijuca”.

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Os cinemas da região viviam lotados de pessoas

Dispondo de 14 cinemas, consagrava-se como bairro que abrigava um dos maiores números de salas de exibição cinematográfica do Rio de Janeiro”, escreveu Sonia Rabello na revista Rota Tijucana, em setembro de 2011.

Com o passar dos anos, os cinemas foram fechados e o apelido se foi. Contudo, a Praça e as memórias seguem abertas, vivas.

 

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3 COMENTÁRIOS

  1. A tijuca tinha mais cinemas que a própria Cinelândia: América, Carioca, tijuquinha, Bruni, metro, Olinda, art palácio, tijuca, Comodoro, carioquinha, Britânia, tijuca palace 1 e 2, cinema 3, desembargador. Isidro, major Ávila, Haddock lobo ( esses não lembro o nome; Uruguai etc. Dava de dez na Cinelândia. Colocaram esse nome no lugar errado. Fora os cinemas dos clubes, como o do tijuca tênis clube, clube municipal etc.

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