O Rio de Janeiro é uma cidade privilegiada por sua natureza exuberante. São praias, lagoas, florestas. Uma dessas regiões de densa vegetação é o Parque Estadual da Pedra Branca.
Instituído em 1974 pela Lei Estadual N° 2.377, o Parque da Pedra Branca fica na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A maior floresta urbana do país tem também o ponto mais alto da cidade do Rio. São aproximadamente 12.400 hectares de extensão.
Foto: Halley Pacheco de Oliveira
Quando os limites de demarcação do Parque foram definidos, áreas de comunidades agrícolas já existiam na região. Algumas estavam lá há séculos, como os antigos quilombos. Dentre essas estão os quilombos urbanos: Camorim, Cafundá-Astrogilda e Dona Bilina.
O Pico da Pedra Branca, com 1 025 metros de altitude, é considerado o ponto mais alto da cidade do Rio de Janeiro. Ele pode ser visto de alguns locais dos bairros de Bangu, Campo Grande e de Jacarepaguá.
A cobertura vegetal é típica da Mata Atlântica (cedros, jacarandás, jequitibás e ipês). A fauna é composta por onça parda, jaguatiricas, preguiças-de-coleira, tamanduás-mirins, pacas, tatus, teiús, cuandus, tucanos, jacus e cutias.
Foto: Halley Pacheco de Oliveira
Existem também construções de interesse cultural, como um antigos aquedutos, represas, ruínas de sedes de antigas fazendas e pórtico. Nas cercanias do Núcleo Pau da Fome encontra-se o Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea, na Colônia Juliano Moreira e no Núcleo Piraquara no bairro do Realengo encontra-se a casa da antiga sede da Fazenda Piraquara datada do Século XVIII e o Aqueduto Veiga Brito da década de 1960, que ainda abastece grande parte da Cidade do Rio.