Com 45 anos de vida, o Planetário da Gávea, automaticamente, remete ao futuro, à modernidade. Contudo, essa construção tem um grande passado de muitas e boas histórias.
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Com mais de meio século de tradição no mercado imobiliário da Cidade do Rio de Janeiro, a Sérgio Castro Imóveis apoia construções e iniciativas que visam o crescimento da Cidade Maravilhosa sem que as características mais simbólicas do Rio se percam.
O Planetário da Gávea foi inaugurado no dia 19 de novembro de 1970. A ideia dessa obra era (e continua sendo) ser um instrumento de divulgação da astronomia e ciências. O primeiro programa exibido no local foi o “Pequeno passeio ao espaço sideral”, que contou com cerca de 10 mil visitantes, em pouco mais de um mês.
Duas grandes obras realizadas na cidade contribuíram para que o Planetário da Gávea precisasse se adaptar ao novo púbico. A construção da autoestrada Lagoa-Barra e a abertura do Túnel Rebouças possibilitaram a chegada de cada vez mais pessoas ao espaço, então o Planetário passou a ter eventos divididos por faixa etária, com linguagens adequadas a cada etapa de ensino.
“Em paralelo, outras atividades iam se desenvolvendo. Duas noites por semana, os Astrônomos realizavam observações do céu por telescópios e tiravam as dúvidas dos visitantes. Para se posicionar também no cenário cultural, a instituição realizou entre 1975 e 1978 ‘Os encontros de Choro’ e o ‘Concertos com as Estrelas’, que atraíram cerca de nove mil pessoas” destaca um informativo da prefeitura do Rio.
Em 1979, nove anos após a inauguração, um balanço revelou que o Planetário da Gávea já havia sido visitado por meio milhão de pessoas. Público bastante diversificado, que foi se ampliando ao longo das décadas seguintes.
No ano 1980, foi criado o primeiro curso da instituição, “Identificação do Céu”, que até hoje é ministrado por astrônomos do Planetário da Gávea levando o conhecimento de como identificar as principais constelações e esclarecendo os fenômenos celestes. No ano seguinte, 1981, o Planetário foi visitado por Drª Mae Jemison, primeira astronauta negra da NASA.
“Sobre essa vocação de o Planetário da Gávea de ser um espaço para o amplo conhecimento, nos anos 1980, o local recebeu shows de artistas como Dorival Caymmi, Ivan Lins, Alceu Valença, entre outros. Em 1982, foi gravado lá o filme ‘Beijo na Boca’, estrelado por Cláudia Ohanna e Mário Gomes. Vocação para as artes que se estende até os dias atuais” diz o historiador Maurício Santos.
No início dos anos 1990, o Planetário da Gávea operava com capacidade máxima em praticamente todos os eventos que lá aconteciam. Era preciso expandir o espaço. Em 1995, começaram as obras do Museu do Universo, mesmo ano em que o site do Planetário entrava no ar.
“Em cinco de setembro de 1998 foi inaugurado o novo prédio anexo, o Museu do Universo. Nele, a instituição implantou a Sala de Observação Solar, o Centro de Documentação e Informação Tecno-Científica e as Oficinas de Atualização de Professores e de Iniciação Científica. Além disso, fora inaugurada a cúpula Carl Sagan, uma das maiores do Brasil” ressalta o comunicado da prefeitura.
Em 2010, O Planetário da Gávea completou quatro décadas de divulgação astronômica comemorando o processo final da digitalização da primeira cúpula do Rio, a Galileu Galilei, e com metas para modernização de uma da Carl Sagan.
Nos anos que seguiram, o Planetário da Gávea continuou ampliando suas funções, deixando o espaço ainda mais interessante e atrativo. Que continue assim por muitos e muitos anos.