Há 109 anos, a cidade do Rio de Janeiro viveu a pior ressaca de sua história. O mar, revolto como nunca, deixou marcas que serão lembradas para sempre.
Em março de 1913, a Praia do Flamengo foi o cenário para essa profunda memória carioca. Ondas de 10 metros de altura vindas da Baía da Guanabara inundaram várias vias, chegando até Rua do Catete.
“O Palácio do Catete ficou ilhado e as pessoas só podiam passar em pequenos barcos. Famílias inteiras tiveram que abandonar suas casas. A então mureta chegou a ser totalmente destruída“, informa o pesquisador Luiz Prado Junior à página Memória Carioca.
As praias de Botafogo e da Saudade (onde é hoje o Iate Clube) também foram castigadas. O bairro de Botafogo, inclusive, ficou sem acesso. Só dava para se locomover de barco.
Terminada a ressaca, que durou poucos dias, ficaram os danos humanos e materiais. Vidas se perderam. Os prejuízos foram incalculáveis.
De lá para cá, a cidade do Rio de Janeiro passou por muitas ressacas, contudo, muitos historiadores afirmam que a de 1913 foi a maior de todas.
Com mais de meio século de tradição no mercado imobiliário do Rio de Janeiro, a Sergio Castro Imóveis – a empresa que resolve contribui para a valorização da cultura carioca
Deve ter sido o aquecimento global.