Histórias do Rio: a misteriosa pirâmide da Linha Amarela

Criada em 1975, no Leblon, a estrutura inacabada à margem da Linha Amarela atrai curiosidade e alimenta lendas urbanas no Rio de Janeiro

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Às margens da movimentada Linha Amarela, no topo de um morro próximo ao bairro de Água Santa, na zona norte do Rio de Janeiro, uma pirâmide inacabada desperta a curiosidade de quem passa. A estrutura foi erguida pela Fraternidade Fiat Lux, uma associação espiritualista fundada em 1975 no bairro do Leblon, na cidade do Rio de Janeiro por Papalus de Athenas, sua esposa Artemizia do Nuan, e um grupo de trinta e quatro médiuns. A fraternidade, dedicada ao bem e ao aprimoramento espiritual, escolheu a forma da pirâmide por acreditar em suas propriedades energéticas e no poder de canalizar forças cósmicas para a cura e o equilíbrio.

Apesar de suas ambições iniciais, a pirâmide nunca foi finalizada e acabou sendo abandonada, tornando-se alvo de especulações e lendas urbanas ao longo dos anos. De acordo com os seguidores da filosofia piramidológica, a forma geométrica da estrutura serviria para promover equilíbrio espiritual e bem-estar físico, porém, o projeto foi interrompido devido a problemas financeiros e divergências internas.

Hoje, a pirâmide permanece como um marco intrigante na paisagem urbana do Rio, um monumento ao misticismo e às crenças alternativas, cuja história é pouco conhecida. Mesmo abandonada, a estrutura continua a atrair olhares e alimentar teorias sobre seus supostos poderes místicos, além de refletir o legado dos movimentos espiritualistas que buscaram novas formas de conexão e cura na capital fluminense.

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Renata Granchi
Renata Granchi é jornalista e publicitária com mestrado em psicologia. Passou pela TV Manchete, TV Globo, Record TV, TV Escola e Jornal do Brasil. Escreveu dois livros didáticos e atualmente é diretora do Diário do Rio. Em paralelo, presta consultoria em comunicação e marketing para empresas do trade.

3 COMENTÁRIOS

  1. Afinal, a tal pirâmide é em Água Santa ou no Leblon? Antigamente os jornalistas sabiam responder às seis perguntinhas básicas do fato: o quê (a ação), quem (o agente), quando (o tempo), ONDE (o lugar), como (o modo) e por que (o motivo) se deu o acontecimento central da história.
    Claro, isso era antigamente…

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