No Centro do Rio, uma via, desde o início, segue à risca o significado do nome. A Rua do Mercado tem muita história para oferecer. Para todos os clientes.
Em 1835, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro decretou que a cidade precisava de um mercado para a venda de peixe, que acontecia livremente pelas ruas próximas à antiga Praia do Peixe, que ficava no Centro do Rio.
O arquiteto francês Auguste Henri Victor Grandjean de Montigny ficou responsável pela obra. Em 1842, o grande mercado que ocupava uma boa área da região, ficou pronto.
A partir desses acontecimentos, a rua passou a ter o nome que carrega até hoje em dia: Rua do Mercado.
“Essa região é praticamente o berço da cidade do Rio de Janeiro. A cidade quando nasceu se instalou no Morro do Castelo e foi se desenvolvendo ao redor do Morro, região na qual a Rua do Mercado se encontra” diz a historiadora Márcia Leão
Em 1911, um incêndio acabou com o mercado. O prédio foi demolido e o comércio deslocado para o Largo de Moura, onde já havia um bom número de estabelecimentos comerciais.
[iframe width=”100%” height=”90″ src=”https://diariodorio.com/wp-content/uploads/2015/05/superbanner_66anos.swf-3.html”]
Com mais de meio século de tradição no mercado imobiliário da Cidade do Rio de Janeiro, a Sérgio Castro Imóveis apoia construções e iniciativas que visam o crescimento da Cidade Maravilhosa sem que as características mais simbólicas do Rio se percam.
.No ano 1934, iniciaram as obras para a construção da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. Essa construção deu novo patamar econômico à cidade. O prédio da bolsa foi erguido onde funcionava o antigo mercado de peixe.
No ano seguinte, em 1935, tentaram mudar o nome da Rua do Mercado para Rua Paulo Bregaro, para homenagear o famoso mensageiro. Foi Paulo quem passou a mensagem para D. Pedro I dar o grito de independência. A tentativa de mudança de nome não vingou. As pessoas seguiram se referindo à via como Rua do Mercado.
“No começo do Século XX, existiu na Rua do Mercado a primeira fábrica brasileira de aparelhos elétricos, de um certo C. Duarte, surgida de forma modesta, com um capital inicial de apenas 50 contos de reis” informa o site de pesquisa Rio de Janeiro Aqui.
Atualmente, a Rua do Mercado, além de abrigar o moderno edifício construído para a Bolsa de Valores do Rio, possui um antigo casario eclético bem preservado, majoritariamente construído entre o final do século XIX e início do século XX.
“Muito próxima do Arco do Teles e fazendo esquina com a Rua do Ouvidor, o local é bastante frequentado tanto por cariocas como por visitantes e turistas que querem conhecer o Centro Histórico do Rio de Janeiro e suas imediações” destaca o Rio de Janeiro Aqui.
A via é, hoje em dia, repleta de bares e restaurantes. Além disso, outros estabelecimentos comerciais ocupam a área fazendo à vocação histórica do local.