Essa é uma das histórias que mais parecem ter saído de um filme. Ou daquelas que podem virar um. Na última terça-feira, 29/08, dia da pessoa desaparecida, o senhor Afonso, de 61 anos de idade, foi encontrado por seu sobrinho André e seu irmão João. Há 18 anos a família não tinha notícias do homem que morava em Niterói e viveu esse reencontro no Hospital Geral de Arraial do Cabo.
João, o irmão, conta que Afonso morava com a mãe deles, já falecida, e que um dia saiu de casa e não voltou mais. “Procuramos por toda a região e disseram que ele tinha sido assassinado”.
Os quase 20 anos se passaram e Afonso, que tem diabete, deu entrada no hospital. A equipe médica tentou contato com a família e não encontrou ninguém em Arraial do Cabo. Foi então que descobriram, com o trabalho do grupo de busca da unidade de saúde, os familiares em Niterói.
“Ficamos muito felizes de encontrar vocês, porque agora sabemos que ele vai ter a família para ajudar a cuidar”, destaca Dr Raphael, que tratou Afonso enquanto esteve internado.
Afonso teve uma perna amputada por consequência da diabete. Entre idas e vindas, ele estava há 60 dias no Hospital Geral de Arraial do Cabo. Já está de volta ao convívio com a família.
“A gente não acreditou que era nosso tio. Essa história toda é inacreditável. Achar ele no dia da pessoa desaparecida é inacreditável. Emocionante. Agora, ele vai ser cuidado em casa, com a família dele”, afirma o sobrinho André.
Estive em Arraial do Cabo recentemente e deve ser por isto que esta notícia apareceu. Belíssima cidade. E caso curioso
Não sei se numa dessas é para a família ficar feliz, ou não. A pessoa some por conta própria e fica sem dar notícias por anos e depois, no momento da doença, vem um órgão público apresentar à família indicando que precisa ficar sob cuidados?
No Japão existe o direito da pessoa permanecer esquecida.
E uma vez que a pessoa escolheu sumir, também a família tem o direito de não receber nenhuma surpresa no futuro.
tem tem você como amigo não precisa de inimigo.
Você dá a entender que só quando precisou é que ele foi atrás da família, e então a família foi obrigada por algum órgão público a cuidar dele. Nada disso aparece na reportagem.