Um homem de 48 anos, identificado como Bruno Klabin, foi denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) pela prática de estelionato amoroso contra uma ex-namorada. O golpista alegava ser empresário e dizia estar passando por uma crise financeira. A vítima, que é empresária, levou um golpe de R$ 3 milhões, ao longo de quatro anos de relacionamento. As informações foram divulgadas pelo jornal “O Globo”.
O casal manteve um relacionamento de 2017 a 2020. A desconfiança teve início em 2018, após um ano de relacionamento, quando ela notou a falta de folhas do seu talão de cheques durante uma viagem. Ao perguntar a Bruno sobre o sumiço das folhas, ele negou o furto e disse que ela não confiava no namorado. Acreditando na palavra do namorado, ela decidiu registrar um boletim de ocorrência como “extravio das folhas de cheque”. Porém, dois meses depois, ao conferir o extrato bancário, ela identificou a compensação de um dos cheques, no valor de R$ 3,6 mil, que foi devolvido por conta de divergência na assinatura.
Dessa vez, ao questionar novamente o homem, ele admitiu que havia furtado a folha de cheque de R$ 3,6 mil da namorada, além das outras que haviam sumido dois meses atrás. Em meio a troca de mensagens entre o casal em 2018, utilizadas como provas na denúncia do MPRJ, divulgadas pelo jornal “O Globo”, Bruno admite ter pegado os cheques na casa da vítima e queimado parte dos documentos.
“Infelizmente quem pegou um cheque seu fui eu mesmo. Eu sou ladrão. Temos que ir à delegacia e fazer a ocorrência“, confessou Klabin nas mensagens. “Só que eu coloquei fogo. Vamos fazer o que tem que ser feito e você não precisa olhar mais pra mim“, ele ainda diz.
“Eu sou desesperado. E nada do que eu falar ou fizer vai mudar o que você pensa. Eu errei. E errei feito”. “Tenho que assumir, aceitar a minha culpa. Não dá para viver com essa culpa. Te atrapalhando“, ele ainda disse via mensagem.
Bruno responde, na 26ª Vara Criminal do Rio, pelos crimes de violência psicológica contra a mulher, furto e estelionato.
Vale destacar que, apesar dos Klabin serem uma das famílias mais tradicionais do Rio de Janeiro e também haver um Bruno Klabin na família, trata-se de um homônimo. Ou seja, apesar do nome, o responsável pelo golpe não faz parte da famosa família carioca
será que é da famosa família klabin? que vexame!!! e a dona, hein, quanta inocência?!