Em uma noite comum no Rio de Janeiro, um homem, que está de máscara e capuz, pedala pelas ruas da Zona Sul da cidade. Quando chega na Ataulfo de Paiva, esquina com o Jardim de Alah, ele vê uma placa em um belo jardim que foi idealizado e adotado pela Sergio Castro Imóveis, em processo regular junto a Prefeitura. A empresa tem uma de suas filiais em frente. Então, desce de sua bicicleta e começa a tentar arrancar o objeto, vandalizando as plantas.
Se não fosse trágica, a cena seria cômica. Ele tenta por quase três minutos arrancar a placa, que sinaliza o apoio da empresa corretora à manutenção do jardim e do mobiliário urbano. Puxa de todas as formas possíveis enquanto pisa e se debruça por cima das plantas. Tenta com força, com jeito, mas não consegue arrancar a sinalização. Enquanto se passam os momentos ridículos, o vândalo é filmado tentando de todos os jeitos – quase desesperadamente – arrancar a plaquinha que diz quem é o responsável por manter local em ordem.
Sem sucesso, ele chega a tirar a máscara e descobre a cabeça antes de pegar a bicicleta e sair impunemente pedalando pelas ruas da cidade. O bandido parecia usar coque e barba. A plaquinha teve vitória sobre o vândalo trapalhão. Detalhe: ela é de material plástico; não teria valor vendê-la a peso. Ou seja, mais um ato de vandalismo gratuito na cidade do Rio, que sofre com furtos de corrimãos, números de edifícios e toda a sorte de materiais.
Que absurdo! A polícia devia prender este criminoso e outros que vandalizam o patrimônio público. Esta iniciativa das empresas em adotar e cuidar dos jardins das ruas do Leblon é digna de todos os elogios. Demonstra que realmente se preocupam em melhorar a qualidade de vida das pessoas e estão comprometidas com a ordem, a limpeza, a preservação, a beleza, e a valorização do espaço público. Mas nem sempre é assim. Em frente ao Mcdonalds da Ataulfo com Carlos Góis o que se vê nos espaços onde deveriam estar os jardins é sujeira, depredação, desordem, degradacão, bagunça, ambulantes, pedintes, drogados e moradores de rua.