Hospitais federais no Rio passaram por fiscalização de deputados neste fim de semana

Neste sábado (15/04), unidades como o Hospital Federal da Lagoa foram vistoriadas. No local, as equipes encontraram um andar inteiro vazio

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Fachada do Hospital Federal de Bonsucesso - Foto: Reprodução Internet

Hospitais federais no Rio passarão neste domingo (16/04) pelo segundo dia de fiscalização de deputados. Neste sábado (15/04), o primeiro dia, unidades como o Hospital Federal da Lagoa foram vistoriadas. No local, as equipes encontraram um andar inteiro vazio – leitos e alas sem utilização e salas fechadas com correntes e cadeado. A unidade está com dezenas de leitos e três centros cirúrgicos sem funcionar.

O deputado federal Daniel Soranz, da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, diz que falta transparência no censo hospitalar, que regula leitos.

Ele afirma que depois que um paciente recebe alta, o leito não fica imediatamente disponível. No sistema, aparece como ocupado.

Segundo levantamento da equipe do deputado Daniel Soranz, havia 92 leitos no hospital nessa situação.

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O que a gente encontra são muitos leitos vazios, muitos leitos vazios que não aparecem na plataforma oficial do censo de leitos públicos. Pacientes que deveriam estar internados pelo censo de leitos públicos, com as camas vazias. A gente precisa que o censo público hospitalar, de fato ele bata com a realidade”.

Também foi vistoriado neste sábado o Hospital Cardoso Fontes, em Jacarepaguá. Lá, a fiscalização flagrou pacientes internados em corredores enquanto há leitos vazios na unidade. Segundo o relatório do próprio Ministério da Saúde, 45 vagas estão sem funcionar no local.

A vistoria também passou pelo Hospital de Bonsucesso – o que tem o maior número de leitos fechados segundo o relatório: 140.

Os deputados foram também ao Hospital Federal de Ipanema, onde encontraram três centros cirúrgicos fechados.

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1 COMENTÁRIO

  1. entra governo, sai governo, entra governo, sai governo… e tudo continua do mesmo jeito. nada muda. o que me surpreende é a conclusão de que “Ele afirma que depois que um paciente recebe alta, o leito não fica imediatamente disponível. No sistema, aparece como ocupado.” quem dá a ordem para não liberar os leitos? isso nunca foi novidade.

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