Hotéis do Rio amargam prejuízo de R$ 720 milhões por conta do Coronavírus

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Foto: Reprodução Internet

Um dos setores da economia do Rio de Janeiro que mais sofre com a pandemia do coronavírus é o hoteleiro. Embora não tenham sido impedidos de funcionar, nos últimos quatro meses, pelo menos 90 estabelecimentos fecharam as portas e o prejuízo é estimado em R$ 720 milhões.

A taxa de ocupação média que este mês ficou em torno de 15%, chegou a baixar a 5%, segundo Alfredo Lopes, presidente do Sindicato dos Meios de Hospedagem do Município do Rio de Janeiro (Hotéis Rio).

Atualmente, o prejuízo estimado na hotelaria devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus está em torno de R$ 720 milhões, referente aos últimos quatro meses“, disse Lopes.

Uma pesquisa do Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb), diz que o Rio de Janeiro é a capital do país com a maior número de hotéis fechados, com 63,57% dos estabelecimentos. Entre eles, grandes e famosos hotéis como o Belmond Copacabana Palace.

A recuperação vai ser lenta. Com as praias ainda proibidas para banhistas, pontos turísticos fechados, congressos e eventos suspensos por causa da pandemia, faltam incentivos para incrementar o setor. Mas medidas estão sendo adotadas para que os hóspedes voltem a confiar na excelência dos serviços prestados, segundo Lopes.

Uma das principais medidas medidas para a retomada do setor foi a criação de um selo de qualidade e excelência nas boas práticas no combate à Covid-19. Esse selo foi criado a partir de um protocolo de compromisso elaborado pela entidades oficiais do segmento hoteleiro no estado junto com a Secretaria de Turismo e a Vigilância Sanitária, como regras que garantem a higienização dos quartos, café da manhã nos quartos, reservas restritas para os restaurante, disponibilidade de álcool em gel em toda os ambientes do hotel.

De acordo com a ABIH, dentre os estabelecimentos fechados provisoriamente:

  • 63,93% ainda não têm data de previsão de reabertura,
  • 14,75% pretendem retomar as atividades em julho
  • 1,64% espera voltar a funcionar em agosto
  • 3,28% em setembro

Grandes estabelecimentos, como o Hotel Fasano Rio de Janeiro vão promover a reabertura gradual dos apartamentos, a partir da segunda quinzena de julho. A reabertura terá o selo SafeGuard, fornecido pelo Grupo Bureau Veritas, de avaliação de conformidade e certificação em saúde e segurança.

O Belmod Copacabana Palace, que fechou em março pela primeira vez em 97 anos de existência, programa sua reabertura para 20 de agosto.

Os quatro dos 14 hotéis da rede Windsor – Windsor Copa, Windsor Palace, Windsor Martinique, Miramar Hotel by Windsor – permanecem fechados pelo menos até 31 de julho, como informado no site da rede.

O gerente geral Victor Masseti, do Windsor Barra – mais voltado para o público que viaja a negócios – que não paralisou suas atividades, fala sobre a implementação de novas medidas adotadas durante a pandemia.

Reforçamos os procedimentos já adotados. Os funcionários estão passando por constantes treinamentos sobre os novos processos. A rede também está aferindo a temperatura de seus funcionários diariamente antes do início do expediente e reorganizou seus setores a fim de respeitar a distância indicada pelas autoridades de saúde. Para servir as refeições, a Rede Windsor criou vários processos específicos, desde a preparação até a entrega nos quartos”, disse Masseti.

Mas nem todos têm previsão de reabertura, como é o caso do Sheraton e do Hilton Copacabana, o antigo Le Mèridien. O gerente do Hilton Barra, que segue funcionando, Rodrigo Nunes diz que a empresa ainda avalia o melhor momento para a retomada das hospedagens.

Tivemos uma queda brusca na taxa de ocupação, que no período mais crítico ficou em 5%. Foi um período muito ruim. Agora, estamos na fase ruim, com cerca de 15% de ocupação. Mas estamos nos preparando para a volta dos turistas de lazer e de negócios“, disse Nunes.

As informações são do portal G1.

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