Essa semana deve ter pesquisa praticamente todos os dias, a primeira foi o IBOPE e divulgada no RJ Tv 2ª edição. O cenário vem se ajeitando, o candidato Marcelo Crivella (PRB) continua subindo e se mantiver essa toada não seria de estranhar uma chance de vitória dele no 1º turno. Ele subiu de 27% em agosto, foi para 31% em 14/9 e agora está com 35%, foi o candidato que mais subiu, 8%. A diferença está em 11%, se ele continuar subindo na reta final, apenas 6% se torna possível.
Já entre os candidatos com chances de ir para o 2º turno houve uma mudança, o candidato do PMDB, Pedro Paulo, está com 11% e em 2º lugar, subiu de 6% para 9% e agora para 11%. Já Marcelo Freixo (PSol) se fortalece como o único nome da esquerda ele caiu de 12% em agosto para 9%, e manteve, levando em conta que praticamente não tem tempo de Tv, especialmente comparado a Jandira, é uma senhora vitória e pode ganhar os votos úteis desse eleitorado.
Já Indio da Costa (PSD) vem surpreendendo, subiu de 5% para 7% e agora está com 8%, como a margem de erro é de 3% ele está tecnicamente empatado com Pedro Paulo e Marcelo Freixo, e é outro que pode contar com os votos úteis de quem não quer a esquerda, Crivella ou PMDB no 2º turno.
Já Jandira Feghali (PCdoB) que eu acreditava piamente que seira o nome da esquerda para o 2º turno decepcionou nessa pesquisa e deixou de estar entre os candidatos com potencial para disputar uma vaga contra Crivella. Ela tinha 6%, subiu para 8% na pesquisa anterior e agora está com 6%. Não estranharei se continuar caindo com seus votos indo para Freixo.
E se a maior subida foi de Crivella, o Flávio Bolsonaro (PSC) foi a maior queda, caiu de 11% para 8% e agora está com 6%. Seus votos devem ir então para Pedro Paulo, Indio ou mesmo Crivella. A queda pode ter sido uma soma de seu pouco tempo de Tv, eleitores que descobriram que não era o pai Jair Bolsonaro e o fraco desempenho em debates.
O candidato Carlos Osório (PSDB) mantém-se com 4%, mas pode ter menos votos com isso, especialmente se seus eleitores seguirem o voto útil e preferirem o nome de Indio da Costa, que tem o mesmo perfil político e de gestão.
Alessandro Molon (REDE) acabou sendo a grande decepção nesta eleição, considero o melhor candidato de esquerda, pelo menos o mais moderno, ainda assim continua com 1% das intenções dos votos. É o mesmo que Carmen Migueles (Novo). Cyro e Telma não pontuaram.
Apesar de muitos reclamarem dos políticos, Brancos e Nulos é de apenas 16%. E são apenas 3% de quem não sabe, bem baixo mas o suficiente para mudar o resultado de quem vai para o 2º turno.
Veja:
– Marcelo Crivella (PRB) – 35%
– Pedro Paulo (PMDB) – 11%
– Marcelo Freixo (PSOL) – 9%
– Indio da Costa (PSD) – 8%
– Jandira Feghali (PC do B) – 6%
– Flávio Bolsonaro (PSC) – 6%
– Osorio (PSDB) – 4%
– Alessandro Molon (Rede) – 1%
– Carmen Migueles (Novo) – 1%
– Cyro Garcia (PSTU) – 0%
– Thelma Bastos (PCO) – 0%
– Branco/nulo – 16%
– Não sabe/não respondeu – 3%
2º Turno só dá Crivella
Mantenho a opinião de que Indio da Costa é o que tem mais chances em um eventual 2º turno com Crivella. Inclusive é junto de Freixo o que melhor pontua, somado uma rejeição menor. Mas seria bem difícil, não há projeções que o bispo da IURD tenha menos de 50%, veja:
Crivela: 52%
Freixo: 22%
Branco/nulo: 21%
Não sabe/não respondeu: 6%
Crivella: 53%
Bolsonaro: 18%
Branco/nulo: 25%
Não sabe/não respondeu: 4%
Crivella: 53%
Jandira: 20%
Branco/nulo: 22%
Não sabe/não respondeu: 5%
Crivella: 51%
Pedro Paulo: 20%
Branco/nulo: 23%
Não sabe/não respondeu: 5%
Crivella: 51%
Índio: 22%
Branco/nulo: 22%
Não sabe/não respondeu: 5%
Rejeição
A má notícia para Pedro Paulo continua sendo em rejeição, até caiu, agora é menos rejeitado que Jandira. A pecha de agressor vai ser difícil de tirar:
Jandira Feghali (37%)
Pedro Paulo (36%)
Flávio Bolsonaro (28%)
Marcelo Crivella (27%)
Marcelo Freixo (21%)
Indio da Costa (18%)
Cyro Garcia (17%)
Osorio (17%)
Carmen Migueles (14%)
Thelma Bastos (14%)
Alessandro Molon (13%)
Dos entrevistados, 2% disseram que votariam em qualquer candidato e 7% não souberam ou não responderam.
O Ibope ouviu 1.204 eleitores entre os dias 23 e 25 de setembro. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de três pontos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro(TRE-RJ) sob o protocolo RJ-06444/2016.
