Na última quinta-feira (05/12), o governador Cláudio Castro sancionou e publicou no Diário Oficial a Lei 10.604/24, que reconhece o Circo Voador, na Lapa, como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado. O título reforça a importância do espaço para a cultura fluminense, que é palco de apresentações icônicas e símbolo da cena musical do Rio de Janeiro.
Autora do projeto na Assembleia Legislativa do Estado do Rio, a deputada estadual Verônica Lima (PT) celebra o reconhecimento, ressaltando que a conquista valoriza a cultura, a arte e a resistência popular. “O Circo é muito mais do que um espaço físico; ele é símbolo de liberdade, diversidade e criatividade. É um orgulho ter a nossa lei 1064/2024 sancionada e saber que contribuímos para eternizar esse ícone da cultura carioca”, afirmou.
O governador também exaltou que o Circo vai além de um palco. “É um espaço de celebrações, de oportunidades, e que exerce um papel fundamental para a cultura do Rio de Janeiro. A declaração reconhece essa importância cultural do espaço no nosso estado e, também, para a economia fluminense”, disse Cláudio Castro.
Fundado por um grupo de artistas e produtores culturais, em 1982, o Circo Voador é reconhecido como uma entidade cultural do país. A declaração do espaço como Patrimônio Cultural Imaterial não impede a realização de obras, reformas ou outras intervenções, diz a lei.
“Na programação, bandas consagradas e artistas que estão despontando no cenário musical voam harmoniosamente dentro d’A Nave, que é palco ainda de exibições de filmes, exposições e tudo mais que tiver arte no meio. A música é quem manda, mas o engajamento social segue junto com o Circo oferecendo anualmente diversos projetos e cursos voltados para educação e cultura”, diz o Circo Voador.
O governador também declarou a Roda de Samba Marquinhos de Oswaldo Cruz como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado, conforme estabelece a Lei 10.606/24. Marquinhos de Oswaldo Cruz foi um dos fundadores do Trem do Samba, projeto que valoriza o ritmo e os sambistas do Rio.